memorias do velho zuza

Publicado por: herege em 01/10/2020
Categoria: Fetish
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A caravana esplendor   percorria todo norte nordeste no inicio dos anos sessenta, era composta por toda minha família reunida num caminhão Ford 51 um trailer e uma camionete studbaker, levando o mundo da magia do circo até aqueles pequenos povoados em formação , um espetáculo meio teatral meio circense que era apresentado nos vilarejos das regiões aonde o progresso ainda não chegara e o Maximo que conheciam era aqueles rádios com enormes pilhas de antigamente e a luz elétrica que aos poucos chegava ate aquelas pequenas paragens .
Triplex casado com Alana minha Irmã mais velha , se apresentava entortando barras de ferro exibindo sua musculatura invejável   desafiando os moradores das corruptelas em jogos de braço de ferro onde    meu pai recolhia as apostas e raríssimas vezes ele perdia .
Alana herdara os olhos da minha mãe mas era esbelta e tinha um sorriso encantador, ela   engolia espadas e fazia o show pirotécnico cuspindo fogo para delírio dos expectadores mas engolia muitas outras coisas também . Meu pai além de ser o palhaço e equilibrista ainda   atirava facas que raspavam o corpo de jade minha outra irmã morena sensual de pernas grossas e bunduda igual mamãe .
Pacheco seu namorado fazia ás vezes de segurança da   trupe   ainda tocava Sanfona e minha mãe e jade cantavam sendo que minha mãe Marli ficava ainda nas bilheterias eu garoto ainda era o encarregado da venda de algodão doce pipoca e ás vezes maçãs do amor e assim era nossos espetáculos .
Nosso circo era uma minúscula barraca onde não caberia mais que trinta pessoas por isto sempre a casa estava cheia, apesar de pouco rentável.
Mas nosso cachê alto era nas sessões   após meia noite ,proibida para menores de dezoito anos e destinada somente para o publico masculino eu furtivamente adorava assistir escondido as exibições , onde as três se exibiam com danças eróticas e ficavam completamente nuas para delírio daqueles rudes homens dos agrestes e as cenas de lesbianismo em que minhas irmãs se tocavam mutuamente, tendo sempre um grande-final , coisa inusitada para eles naquela época   onde minha mãe era penetrada duplamente pelos meus cunhados , e após o encerramento minhas irmãs eram leiloadas para treparem com quem pagasse mais, e as vezes copulavam muitas vezes após cada show aumentando em muito nossa renda, minha mãe tinha um preço especial pois ela oferecia todos seus buracos   mas muitas vezes era oferecida gratuitamente aos prefeitos ou coronéis das localidades para que permitissem nossas exibições .
Pois apesar de ser a mais velha despertava um desejo insano naquele povo nordestino com seus cabelos longos pretos que reluziam e seus olhos verdes uma bunda grande peitos bojudos enormes firmes , diziam que quando meu pai anunciava minha mãe como a jegona do sertão a mulher da língua de veludo muitos gozavam nas calças só de ver ela serpentear sua língua sobre seus lábios cobertos de batom vermelho , e suas vestes sensuais e ousadas para aquela época.
Hoje com meus oitenta e poucos anos me bateu estas recordações e ainda me indago o porque? ela nunca permitir que eu tivesse qualquer participação naqueles eventos , pois era o que eu mais desejava .e nunca soube o porque.
Acredito não afirmo que nunca ela se importou de que eu visse ou ouvisse o que acontecia , e minha frustração e que ela participava junto com as filhas de orgias e surubas   mirabolantes e a mim seu filho nunca nada disse foi permitido mas eu era um expectador de todos estes acontecimentos mesmo que furtivamente .
Minhas memória as vezes pode ser falha mas estas lembranças nunca foram esquecidas.
Pois ficaram gravadas em minha mente para sempre aqueles momentos de luxuria e devassidão sem igual que despertou em mim este desejo voyeur que carrego ate hoje e que me marcaram profundamente.
Foram bons tempos que nunca mais voltarão , mas mesmo nos meus oitenta e dois anos ainda me pego me masturbando com estas lembranças das coisas que presenciei na minha infância viajando por este Brasil afora e depois quando nos estabelecemos com uma pensão numa cidade do interior.


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