Um Verão

Publicado por: darksol em 26/02/2019
Categoria: Hetero
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          Aquele sótão era o meu pequeno mundo. O meu território, lá ninguém mandava em mim, lá eu era rei. Vivia os meus devaneios, lia os meu gibis... Mas com o tempo acabei me embrenhando por outras veredas.
          Com os trocados que recebia, acabei comprando uma revista onde só apareciam lindas mulheres nuas. Depois obtive um catecismo sobre sexo explícito, uma revistinha do tipo cordel, com desenhos e historinhas bem chinfrins, mas que eram suficientes para provocar excitações.
          Com a minha destreza eu nem usava escada para ter acesso ao sótão. Subia por uma mesinha que ficava no canto do corredor. Em dois saltos eu ganhava o alçapão e desaparecia no meio de umas caixas de papelão.
          Naquele sótão a única claridade que existia era a luz do dia que atravessava   uma claraboia.
          Mal tomava o meu lanche quando chegava da escola e já hibernava lá em cima por horas. Lá eu passava bons momentos a folhear aqueles cromos e viajava na imaginação...Isso foi durante muitos anos.
         Magali era a nossa empregada há mais de cinco anos. Ficara noiva de um rapaz que morava no interior, logo com certeza nos deixaria para se casar.
          Um dia ela procurava revistas sobre corte e costura e minha mãe prontamente cedeu-lhe algumas que estavam lá no sótão. Nem me preocupei pois o meu tesouro estava lá bem escondido e Magali não era bisbilhoteira.
          Naquele dia de primavera cheguei da escola. Meus pais não estavam. Mal abri a porta da cozinha e já fui gritando, aliás como sempre fazia:
          - Magali! por favor prepara o meu lanche, cheguei!

          Mas ninguém respondia. Caminhei casa adentro e gritei novamente e nada! No corredor me deparei com uma pequena escada e o alçapão aberto. Com certeza era ela procurando as tais revistas.
          Subi devagar pois queria dar um susto nela. Mas o que vi, nunca mais saiu da minha memória.
          Lá estava ela iluminada pela luz da claraboia sentada sobre o meu tatame. Contorcia-se como uma serpente excitada. Continuei ainda mais sorrateiro que pude e a flagrei numa profunda masturbação tendo os olhos fincados numa daquelas revistinhas proibidas. Então lembrei-me que a havia esquecido ali.
         - Droga!
          Confesso que muito mais que puto da vida pelo meu esquecimento, estava mesmo era com um tesão deste tamanho e descontrolado disse, um pouco envergonhado:
          - Magali!
          - Roberto! Não é nada não, eu, eu estava....Assustou-se.
          Eu não tive a intenção de chantageá-la, mas as coisas acabaram se encaixando. Ela descobrira o meu segredo e eu a havia surpreendido em tão delicioso delito!
          Eu estava trespassado... Sentei-me ao seu lado, perdi a vergonha, ou, perdemos a vergonha e o medo e sem nenhuma cerimônia beijei-lhe de leve. Para a minha surpresa e gosto, ela me retribuiu com uma forte e longa chupada de língua...Com certeza essa coragem toda, essa loucura ali, nasceu do tesão que um curtia no outro mas que até aquele momento, estava oculto, mas, muito vivo!
          Ela tirou os meus óculos e eu bem intrometido soltei os seus cabelos e suspendi quase que totalmente o seu vestido. Foi uma transformação da água para o vinho. Debaixo daquele vestido ela escondia um belo corpo moreno. Suas ancas eram largas, coxas lisinhas e bem torneadas e um belo par de seios empinados e sedosos. Era notório naquela condição que Magali aparentava bem menos idade que uma quase balzaquiana. Além disso tinha rompantes de menina! Aliás, parecíamos dois adolescentes num namorico mais ousado..

          Mas a joia do nilo ainda estava por vir. Explorei com a mão, primeiro por sobre a calcinha e pude sentir que a sua vulva era lisa e estava bastante molhada. Entrei por baixo e esquadrinhei com os dedos subindo e descendo enquanto ela gemia baixinho.
          Tirei-lhe a calcinha e disse-lhe sem pudor:
          - Que tesão de mulher!!!
          - Ta gostando? Então vem e me chupa, vem moleque, vem... Respondeu sem titubear.
          A luz daquele céu límpido de verão passando através da claraboia azulejava o nosso proscênio de desejos. Embora fosse o sótão um lugar de pouco espaço, me sentia ancho tendo Magali só para mim, à minha mercê. E aquela luz revelava de forma definitiva o quão era maravilhosa aquela vulva. Não era ilusão de fotos ou desenhos, era de fato de carne e cheia de tesão. Confesso mais uma vez que sempre tive uma atração por Magali e foram muitas as punhetas que bati em seu louvor....porém nunca dei bandeira, mas agora.....
          Ela então deslizou os próprios dedos longos de unhas vermelhas naquela suprema obra e ofereceu a mim o seu gosto.
          - Quer mais? Então venha !
          Forçou-me a cabeça contra ela e mais que depressa meti minha língua naquela coisa deliciosa e carnuda chegando ao clitóris. Ali dei umas mordiscadas e ela quase gozou... Cheirava algo indescritível de tão delicioso e tinha um gostinho salgado de sei lá o quê, coisa que guardaria para sempre em meu paladar.

          Enquanto eu prosseguia chupando, lambendo, ela apenas me bolinava. Parava quando um pequeno orgasmo lhe aflorava. Nossos corpos estavam derretendo. Calor fora, calor dentro. Então ela gozou profundamente interrompendo a minha maiúscula chupada travando a minha cabeça com as próprias coxas. Me abraçou ofegante e disse:
          - Obrigada Roberto, você é maravilhoso, nunca imaginei....
          E assim dizendo desembainhou de vez o meu pau, que parecia explodir a qualquer instante, que luzia e latejava e com movimentos rápidos e enérgicos me intimou:
          - Goze! Goze meu moleque, goze...pra tua Magali, vem...a tua Maga te quer, você é meu amor de amigo.
          De fato não demorou muito para que eu explodisse num supremo gozo, uma punheta tocada por mãos de fada, bem suave, que me deixavam quase inerte! era mesmo diferente de tudo antes. E aqueles jatos quentes ganharam liberdade explodindo contra o seu corpo misturando-se ao suor e fazia seu corpo brilhar como purpurina. Agora estávamos tomados por uma lassidão que quase adormecemos. Mas não tínhamos muito tempo, poderia chegar alguém e eu queria comê-la, ainda estava a todo vapor a todo tesão. Passados alguns segundos pedi-lhe sem cerimônia:
          - Maga! Quero a sua boceta, dá pra mim quero enterrar meu pau dentro dela, vem, dá! Parecia eu uma criança implorando o peito da mãe.
       - Não posso querido, mas deita em cima de mim, assim, bem gostoso! Vem safadinho!
         Magali ficou de bruços com aquelas nádegas apetitosas ao meu dispor. Separou as duas partes fazendo-se revelar o seu lindo ânus. Apontou desesperada me implorando:
          - Mete ai meu amor, mete tudo, tudinho no meu cu, vem meu lindinho safadinho!
          Foi rápido, ma antes ela me lambuzou com a própria saliva e aquela rosa arroxeada recebeu minha pica. Penetrei-a com alguma dificuldade... Mal colocara lá dentro a minha glande, senti uma ardência. Um pouco de sangue mas continuei socando, devagar é claro. Ela era generosa, o seu esfíncter aos poucos foi se abrindo, relaxando e eu tive mais um orgasmo!!! Uma gostosa sensação...Foi quando ela mordeu meu pau com seu esfíncter e foi por várias vezes.
          Quando terminamos vi que acontecera comigo algo de forma natural. Eu já tinha um pouco mais de dezoito anos e como dizia Machado de Assis em um dos seus contos: "O rapaz era virgem de mulher..." Isso também se aplicava à minha pessoa e aconteceu que o meu prepúcio havia se rompido. Me senti um homem feito de uma vez por todas, graças à minha querida Magali embora ela ainda me chamasse de "Meu menino"
          Quando descemos, o sótão já estava moreno de luz. Era a tarde que chegava.

             Passados todos esses anos e devido a nossa amizade que era como se fossemos irmãos, tenho em mim um sentimento de que fomos incestuosos e isso ainda me excita muito.


De Dark.

27/05/2010


Comentários

darksol em : 28/02/2019

Valeu este conto. Abraços..


teca em : 12/08/2020

Delicia, adorei.