Uma pausa no trabalho

Conto Erótico

Uma pausa no trabalho

Publicado por: serenissima em 05/01/2020

Categoria: Outra

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Era um daqueles dias cheios.
Cheios de raiva
Cheio de trabalho
Cheio de dor.
Quem olhava, via
Como eu me sentia
E eu, querendo extravasar
Procurava na agenda do telefone um nome
Só um nome que pudesse me ajudar
Colocar pra fora toda a tensão.
Só um nome...
Um nome!!!

"Olá
Olá... tá me ligando, o que houve...problema?
Sim. Me sinto sufocada e preciso de ajuda.
Te pego onde?
Mesmo lugar de sempre.
Quando?
Agora.
Ok. Me espera."

Esperei pouco, em minutos o carro estacionava.

"Minha casa?
Sim. Preciso."

Por vinte minutos olhei, calada, o trânsito à minha volta.
Já ia começar a reclamar quando chegamos.
Nem trancou a porta, foi tirando minha roupa com maestria, sem deixar de me olhar nos olhos.
Sentia a minha urgência.
Me mordia os seios com a força que sabe que eu gosto, me apertava com a mão que já me conhecia bem.

"Quer mesmo isso?
Muito."

Ele sorriu.
E me colocando de costas, amarrou meus pulsos...
Minha mente à mil já antecipava o prazer que viria.
Percebi a mão levantando e me preparei.
Me bateu.
Não gritei. Gemi alto.

"Quero mais.
Doida...
Quero mais agora!
Ok..."

Bateu forte.
Dessa vez gritei. Ele sorriu e bateu de novo na minha bunda.
Me senti molhada, precisava ser devorada.

"Me come!
Ainda não."

E puxou meu cabelo com força.
Me bateu mais. Duas, três vezes.
Eu gemia, gritava.

E quando menos esperei, o senti dentro de mim, me comendo com força.

"Vou te machucar.
Eu preciso.
Ahan."

Esqueceu a cadência rotineira
Veio com força. Muita força.
Me machucou.
Mas eu queria mais.
Ele entendeu e veio mais forte.
Coisa louca, desvairada.

Gozei rápido, junto com ele.
Dois minutos depois, me vestia pra voltar ao mundo real.
Incrível como me sentia melhor.
Desestressei. Era agora outra pessoa.
Essa dor me revigora.

"Toma um banho.
Não posso, tô com pressa."

Me levou de volta ao trabalho.

"Precisa parar de me fazer de objeto."

Sorri, dei-lhe um beijo no rosto e entrei no prédio.
Trabalhei o resto da tarde com a bunda vermelha, ardida.
Toda dolorida.
Mas feliz da vida.

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