Pai, mãe e filha, uma família de safados

Publicado por: marcelaaraujoalencar em 20/11/2023
Categoria: Outra
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Pai, mãe e filha, uma família de safados

Sexo, dinheiro, ambição, desejo. Safadeza, Paixão, patifaria, amor, vingança,

Sinopse:

O hábito faz o monge é um dito popular, mas quando ele nasceu, o provérbio tinha sentido contrário do atual, ou seja: O hábito não fazia o monge. Tradução: as pessoas não devem ser julgadas só pela aparência, mas também por seus atos e condutas. O responsável pela nova versão foi José Alencar, que em um folhetim escreveu:

"Vista alguém uma calça velha e uma casaca de cotovelos roídos. Embora seja o homem mais relacionado do Rio, passará incógnito e invisível”

O Folhetim acima é relembrado porque acho que tem alguma semelhança com os atos e atitudes de alguns dos principais personagens deste meu conto.

***************

Abelardo Alvim Albuquerque Linhares é um homem batalhador de quarenta e dois anos, chefe da equipe de manutenção do sistema elétrico do prédio central do poderoso Grupo Empresarial Noronha & Irmãos, com dezenas de filiais em todo país. Ele exerce o mesmo cargo há mais de doze anos e tem orgulho disso. Apesar de exercer funções de relevância, não recebe um salário condizente com o cargo. Recebe sim, elogios pelo desempenho da equipe que chefia e fica só nisso.

Abelardo é casado com Helena Perdoam de Albuquerque há dezenove anos, tem uma filha, Letícia de dezoito anos. Helena é uma belíssima mulher, de trinta e cinco anos, esbelta, com 1,75m. de altura, olhos verdes, cabelos ruivos lábios carnudos, seios volumosos e firmes, bunda saliente e coxas grossas. Sua beleza sempre atrai os olhos gulosos dos homens e ela gosta disso, mas é fiel ao marido (Isso não é bem assim). A filha Letícia é ainda mais bela que a mãe, tem quase a mesma altura, seios, bumbum e coxas são o seu ponto forte, tudo emoldurado por um rostinho de anjo e como a mãe, também é alvo de olhares masculinos com desejos estampados em seus rostos.

Letícia é noiva de Rafael, apesar de ainda ser uma estudante. Rafael é um belo rapaz de vinte e oito anos, engenheiro civil, com carro do ano e apartamento próprio. Foram estes os principais atributos que os pais dela encontraram para aceitar numa boa o noivado da filha, tão novinha, com um homem dez anos mais velho e ficam quietos, quando a jovem, antes mesmo do noivado, passa noites no apartamento do noivo.

Atolado em dívidas, o casal não encontra meios de se livrar dos credores e Letícia sofre com isso, pois sendo jovem, bonita e vaidosa, não tem dinheiro nem para um vestido e muito menos para roupas íntimas, como calcinhas e sutiãs, que usa em condomínio com a mãe. A prestação da casa própria está com três meses no vermelho e o dinheiro em casa, termina antes do dia dez de cada mês.

Letícia se entregou ao namorado e com seu corpo belíssimo o enfeitiçou e com "incentivo" da jovem, ele a pediu em casamento. Durante o noivado, e a pretexto de preparar o enxoval, a moça passou a receber uma "mesada" dele, que usa de muitas maneiras, bem pouco em seu enxoval.

Como é costume, todo fim de ano, o Grupo Empresarial Noronha & Irmãos, organiza uma confraternização pré-Natal, no grande pátio central do complexo de prédios da empresa. Serve-se refrescos, refrigerantes e para um pequeno grupo, diretores, gerentes e seus auxiliares diretos, vinho, conhaque e uísque, isso em uma ala separada dos demais. O bufê preparado por uma das empresas do grupo é farto e variado, mesas de frios, de saladas e de pratos quentes.

Os irmãos Noronha, Dirceu, Fernando e Lineu, fazem questão de discursar, perante os quase quatrocentos empregados e seus familiares da matriz, sempre enaltecendo o poderio do grupo e considerando os empregados como seus "colaboradores", que fazem de tudo para que o grupo cresça no mercado cada vez mais e por sua lealdade são "regiamente compensados". Na sua cadeira, ao lado da esposa Helena e da filha Letícia, Abelardo, olhou para a mulher e riu ao escutar Dirceu falar ao microfone: "regiamente compensados", pois ele e muitos de seus colegas não se sentiam assim.

Depois dos discursos, um sorteio de diversos brindes aos presentes, num total de trinta itens, alguns até de relativo valor, como celulares, geladeiras, conjuntos de panelas, e outros nem tanto. Quis o destino que sua filha fosse uma das sorteadas com um celular, logo no terceiro sorteio realizado. Letícia faceira da vida foi chamada ao palco para receber o brinde e com sua beleza recebeu alguns assobios da rapaziada, mas quem ficou de boca aberta foi Dirceu Noronha, o presidente do grupo, o mais velho dos irmãos, com 68 anos, ao ver a belíssima jovem subir no palco.

Ele logo perguntou o seu nome e idade e ela respondeu com toda graça, fazendo questão de se exibir.

- Meu nome é Leticia de Almeida Albuquerque Linhares tenho 18 anos. Sou filha de Abelardo Alvim Albuquerque Linhares, chefe da equipe de manutenção do sistema elétrico do prédio central.

Letícia falou com orgulho do pai, talvez com isso os seus chefes, o olhassem com melhores olhos. Mas o destino ou a sorte está "de boa" com a família de Abelardo, pois no sexto sorteio realizado, a sorteada foi sua esposa, que quando subiu ao palco, causou, como a filha, novo frisson nos presentes. Helena, vaidosa como sempre, fez questão de se inclinar um pouco, como forma de agradecer aos aplausos recebidos. Ainda era Dirceu na entrega dos prêmios, uma geladeira, e quando botou os olhos nela, fez um comentário ao microfone: "Hoje estou superfeliz, pois fui premiado com entrega de um celular a uma linda jovem e agora faço o mesmo para uma belíssima dama e logo tratou de perguntar o seu nome e ainda fez piada, dizendo que não se pergunta a idade para as mulheres. Mas ficou surpreendido, assim como todos, quando a "dama" declinou o seu nome:

- Meu nome é Helena de Almeida Albuquerque Linhares e sou esposa de Abelardo Alvim Albuquerque Linhares, chefe da equipe de manutenção do sistema elétrico do prédio central.

Helena, como Letícia, fez questão de mencionar o marido, pois tinha absoluta certeza que o velhote, o chefão do marido, não iria esquecer dele, não da forma como a olhava, com olhos de gavião, assim como fez com sua menina. Ela riu quando saiu do palco, sabendo que muitos dos colegas do marido estavam com inveja dele.

*****

Dois dias depois, os irmãos Noronha estavam reunidos para conversarem sobre o churrasco de fim de ano, que será realizado na fazenda de Dirceu. Mas antes de tudo, Lineu, o mais novo com 52 anos, comentou:

- Que caralho de homem de sorte! Vocês viram que mulherão o Abelardo, da manutenção elétrica tem? Deliciosa e linda e o filho da puta ainda tem uma filha, tal como a mãe, gostosa, prontinha para ser degustada. Juro por tudo, que gostaria de conhecer melhor a mãe e a filha. Foder com essas belezocas, seria o máximo.

Fernando argumentou que isso poderia acontecer, se nós convidarmos o tal de Abelardo e a família para o nosso churrasco. Dirceu argumentou que o convite é só para os diretores, gerentes e suas famílias.

- Dirceu, vamos fazer o seguinte, neste ano vamos convidar também os chefes de equipes da central. O que acham da minha sugestão, manos?

-Teremos o dia inteiro de convivência com aquelas duas super gostosas mulheres. Elas são esposa e filha do homem, mas não custa tentar a sorte, talvez com um "incentivo monetário" a gente consiga alguma coisa com uma delas, ou talvez até com as duas. Sou da teoria que o dinheiro pode tudo.

- Eu também sigo essa presunção, Fernando.

*****

Abelardo foi convocado para comparecer ao Departamento de Pessoal, trazendo a carteira de trabalho. Ele ficou apreensivo, mas foi surpreendido com o aviso que foi autorizado um substancial aumento salarial para ele, a partir do dia dois de janeiro próximo. Ficou ainda mais eufórico, quando o próprio diretor do DP, lhe entregou em mão, o convite para a confraternização da empresa, na fazenda do senhor Dirceu Noronha, a ser realizado no próximo dia 29 de dezembro e ainda foi avisado que um carro da empresa iria os buscar, ele e sua família para o evento, as sete horas.

Quando chegou em casa e mostrou o convite à esposa e filha, elas ficaram radiantes e ainda mais ao saberem que o salário dele quase que dobrou, a partir de janeiro. Mas tarde, Helena conversando com a filha, perguntou a que ela atribuía o aumento de salário do marido e do convite que receberam

- Mãe, eu não sou burra, sei que em grande parte se deve a você e a mim. Quando fomos sorteadas na confraternização da empresa, o doutor Dirceu, o poderoso chefão de lá, me comeu com os olhos e a senhora também.

- Eu me atrevo a dizer que foi somente por esta razão, filha. Teu pai, só nesse ano, pediu em três ocasiões aumento de salário e nunca foi atendido. De repente, do nada, em pleno final de dezembro, um aumento desse tamanho e o convite, que Abelardo falou que era reservado só para diretores e gerentes.

- Mãe, os velhotes ficaram de olho gordo para cima de nós! Sabe de uma coisa, antes eu pensava em convidar o Rafael, mas acho melhor não. Se os velhotes estão de olho na gente, eu vou dar corda para eles. Aposto que o papai vai subir de cargo. A senhora não acha, mãe?

- Você tem razão, filha. Eu também vou me insinuar com eles. Mas tome cuidado filha, nada de avançar o sinal. Sabes o que quero dizer, filhota?

- Sei sim, mas pode deixar comigo. Sei muito bem como agir.

*****

Abelardo, sua esposa Helena e a filha Letícia, felizes da vida estão no luxuoso carro da empresa que veio buscá-los. Apesar de contentes, estavam bastante ansiosos. Abelardo por saber que iria se encontrar com gente fora do seu mundo, pessoas da elite e ele, simplório como é, temia não estar à altura deles e cometer gafes. Já Helena e Letícia, estavam ansiosas por outros motivos. Tinham certezas, as duas belas, que seriam cortejadas por muitos dos homens presentes na fazenda do chefão da empresa e principalmente pelos irmãos Noronha, pois o convite e o novo salário de Abelardo, tão repentino, logo depois deles terem vistos as duas, insinuava ser esse o motivo de tudo.

Mãe e filha, cientes do que poderiam encontrar, estavam produzidas à caráter, cabelos ruivos emoldurando seus belos rostos, com leves maquiagem e Helena com vestido com generoso decote e bainha pouco abaixo dos joelhos de modo a salientar sua "generosa" bunda e Letícia com uma calça comprida justa o suficiente para moldar seu belíssimo corpo e uma blusa, que não escondia a forma de seus seios, firmes o suficiente para que os mamilos apontassem no fino tecido.

Tão logo desceram do carro, foi tiro e queda, os poucos homens que já estavam presentes, de imediato volveram seus olhares para a "família" que chegava. Vamos ser claros, eles olhavam era para mãe e filha, pois a beleza das duas atraia olhares até de defunto. A presença ainda pequena dos convidados, foi motivada por Abelardo chegar bem antes do horário marcado para o evento, das 09:00 às 18:00. Foi proposital que Dirceu marcou para as 07:00 para que o carro da empresa fosse buscá-los. Ele e seus irmãos queriam ter o privilégio de ver as duas beldades antes do local estar transbordando de convidados.

Às sete e cinquenta os irmãos Noronha, vestidos informalmente, vieram rapidinho para cumprimentar Abelardo de modo efusivo e sua esposa e filha. Abelardo não deixou de estranhar o comportamento de seus superiores, que estavam demonstrando entusiasmo fora do comum pela presença deles. Lerdo em tirar conclusões, nem imaginou que tudo isso fosse somente pela presença de sua esposa e filha. Ainda mais que foram convidados para ocuparem a mesa deles, posicionadas num lugar elevado de onde podia-se divisar um amplo e belo visual. Na ampla mesa, com variados quitutes e bebidas, ocupadas pelos irmãos Noronha e dois de seus diretores, um com esposa e filha e outro só com a esposa. Abelardo, Helena e principalmente Letícia, se sentiam privilegiados. Aos poucos os demais convidados chegavam e era muita gente circulando, alguns vindo cumprimentar os Noronha.

Abelardo percebeu que nada tinha a perder com o seu comportamento, pois no seu modo quieto, caladão, superava em muito alguns dos rudes homens que ele julgava serem da "elite". Ele se descontraiu e se enturmou e passou a desfrutar das iguarias à mesa e bebendo vinho, mas se policiando, para se manter sóbrio, pois não era usual fazer uso de bebidas alcoólicas. Sua esposa, Helena e a filha Letícia, desde o início, agiam descontraidamente, sabendo que eram "senhoras" da situação, vendo os homens presentes na mesa, as comendo com os olhos e a evidente inveja das outras senhoras.

Letícia sentada ao lado de Lineu, o Noronha de 52 anos, conversava com ele, demonstrando total descontração sobre variados assuntos e ele, 34 anos mais velho que a lindíssima garota ao seu lado, sentia-se nas nuvens, pois nunca esperou que uma jovem como aquela, de extraordinária formosura, pudesse ficar conversando com ele tão à vontade e não ir ao encontro dos outros jovens que estavam na confraternização. Letícia sabia muito bem o que estava fazendo, esperta que é, percebia que o coroa estava "babando" por ela e lhe dava corda. O homem é podre de rico, tem dinheiro saindo pelo ladrão. Se ela ficou noiva de Rafael e se entregou a ele por ter posses, porque não a esse velhote, que só faltava a despir com os olhos.

- Senhor Lineu, já estão servindo o churrasco, vamos descer, que eu quero ver onde é que preparam quantidade tão grande de carne para essa multidão toda.

Lineu gostou em muito do convite e disse que iria lhe mostrar onde era assado o churrasco. Ela se levantou, pedindo licença a todos e encarando sua mãe e pai, saiu da mesa, não dando oportunidade que os dois argumentassem qualquer coisa e ao lado de Lineu, se afastou, com o homem encantado com esta aproximação com a jovem, pousando a mão de leve em seu ombro.

Letícia ao ver onde a carne era assada, não pode se conter e explodiu um "O" de admiração levando as mãos à boca. Se tratava de uma comprida vala aberta no terreno, acha que com mais de vinte metros e onde o braseiro ardia e sobre ela dezenas de "bandas" de boi sustentados por grossas varetas cruzadas e muitos homens com aventais de couro, observando a carne que assava com o calor. Ao lado, uma comprida mesa de madeira bruta onde outros homens cortavam e preparavam em grandes "gamelas" de madeira a carne a ser servida. Ela ficou impressionada com a quantidade de pessoas necessária para preparar churrasco para aquela multidão de convidados. Mais impressionada ficou quando Lineu lhe mostrou onde tudo era devidamente colocado em bandejas menores e dezenas de garçons saiam para levar para as mesas espalhada por todo terreno, em frente ao enorme prédio principal da fazenda e dos muitos outros prédios ao redor. Lineu explicou que cada um tinha uma determinada função, como depósito de combustível para os geradores, prédios dos geradores, paiol, oficina, almoxarifado e da enorme dispensa etc.

Como ela se mostrou curiosa a respeito dessas instalações, ele a levou para conhecer o pequeno prédio onde ficava o sistema de radiocomunicação da fazenda com a central e com as filiais do Grupo Noronha. Lá dentro a jovem ficou impressionada ao ver os três grandes aparelhos de radiocomunicação e Lineu fez questão de explicar à linda garota como tudo funciona. Letícia empolgada senta-se numa das cadeiras estofadas dos operadores. Lineu aproveita a deixa e em pé por trás da cadeira, coloca as mãos em seus ombros. Letícia observa a manobra do velhote e se fazendo de ingênua, finge que não vê segundas intenções em sua atitude. Na posição que está, Lineu pode ver por entre o decote da blusa, os generosos seios da garota e cheio de tesão, passeia com as mãos nos ombros nus de Letícia. Ela deixa rolar e num gesto estudado inclina a cabeça para o lado e prende a mão direita dele, entre sua face e o ombro. Com isso Lineu enlouquece de tanto desejo e sente o pênis estufar sua cueca e a calça, e leva ambas as mãos por dentro da blusa dela, até tocar os seios, por cima do sutiã.

Letícia, pula da cadeira e em pé em frente do homem, fica "surpreendida e assustada" pelo abuso:

- Doutor Lineu! O que está fazendo? Eu não esperava isso do senhor!

- Peço mil perdoes, mas você é tão linda e tem um corpo tão maravilhoso, que me deixou louco de desejos por você. Meu Deus, como você é gostosa minha jovem!

- Nossa, eu não sabia que o senhor sentia isso por mim!

- Pois. é garota, você é gostosa demais e eu daria o mundo por a ter para mim.

- O mundo todo, seu Lineu? Que exagero! Não necessita tanto, eu não sou nenhuma deusa para custar tanto, não achas, senhor?

- Você é sim, minha doce garota. Vale até vinte mil se você aceitar dar uma fugidinha comigo, na minha suíte.

- Tudo isso, seu Lineu? Em dinheiro vivo? Na hora?

- Oh... linda, sim te pago no mesmo instante.

- Não sei, seu Lineu, estou em dúvidas.

- Venha, garota, não aguento mais de tanto desejo, eu te dou vinte e cinco mil!

Tenho medo de que me vejam ir até o teu quarto, posso ficar malfalada!

- Não tem perigo, saímos por trás da estação rádio e seguimos por um caminho privativo até a casa onde moramos, lá só devem estar dois ou três domésticos e eles ficam "mudos e cegos", quando chego trazendo alguém para a suíte.

- Está certo, eu vou com o senhor, mas quero receber o dinheiro antes, não é que desconfio do senhor, mas é muito dinheiro para se ter em casa e acho estranho isso.

- Minha filha, eu e meus irmãos temos muito mais que isso em cofres em nossa casa, é dinheiro de "certas operações", que não contabilizamos e que o fisco não deve tomar conhecimento.

Antes vou avisar mamãe, para ela não ficar preocupada comigo. Leticia liga para Helena, com Lineu por trás dela, com as mãos espalmadas nos seios majestosos da jovem.

- Mãe, estou aqui embaixo com uns jovens que encontrei e estamos nos divertindo juntos, vou demorar um tempinho aqui, não se preocupe comigo, Avise o papai. A senhora "entendeu", mãe?

- Entendi sim, você é rápida em fazer "amizades", filha! Fique à vontade, teu pai desceu e encontrou uns colegas do serviço e está com eles. Eu estou aqui na mesa conversando com o doutor" Dirceu. Se eu, por acaso, também me "enturmar". Não fique preocupada.

- Mamãe, mamãe... a senhora é o máximo, sabia?

- Filha, filha, tome cuidado você, minha linda safadinha.

Letícia está na suíte de Lineu Noronha e arregala os olhos quando ele lhe entrega um maço de duzentas e cinquenta notas de cem reais. É tanto volume que não cabe na sua pequena bolsinha que leva a tiracolo. Então ele a presenteia com uma bolsa graciosa de couro legítimo e ela coloca o dinheiro nela. Letícia está trêmula, pois nunca em sua vida, pensou ver tanto dinheiro assim.... uma verdadeira fortuna. Com isso esquece de Rafael e empolgada, começa a se desnudar para o velho, ele com seus 52 anos e ela com 18. Letícia pensa mais na grande quantia que recebeu do que no sexo que fará com ele.

Ela o vê pelado e fica surpresa, pois o pau de Lineu é enorme duro e observa que é bem maior do que o de Rafael, seu noivo. Sem perda de tempo, com enorme tesão, Lineu começa a beijar cada pedacinho do belo corpo jovem e macio da garota. A lambe desde os dedos dos pés e lentamente vai subindo para as pernas e joelhos, com isso, Letícia tira o pensamento do dinheiro que ganhou (faturou) e fica excitada, pois seus joelhos são zonas eróticas e o velhote fica muito tempo, num e noutro joelho, beijando, lambendo e dando pequenas mordidas que fazem a fogosa jovem sentir arrepios por todo corpo. Ele separa suas pernas usando as mãos do lado interno das macias coxas e inicia a subida para o vale do prazer dela. Entretanto não aparenta ter pressa de lá chegar. Fica uma eternidade lambendo, beijando, chupando as carnes brancas e macias das roliças coxas e as afasta ainda mais para melhor as apreciar. Ela sabe onde ele vai chegar e sua rachinha, totalmente lisa, sem nenhum pelinho, já está vertendo fluidos, tal a tesão que está sentindo. Sente as fortes chupadas que deixam marcas em suas coxas, se empolga com isso de tal maneira, que nem reclama das mordidas que também devem deixar marcas em suas carnes.

Letícia dá um gemido gutural, mais se parecendo o miado de uma gata no cio, quando Lineu pousa os lábios nos lábios vaginais e dá um chupão, que a fazem ir a lua e voltar. O oral dele é mil vezes melhor que o de Rafael. Ele beija, lambe e chupa os fluidos que vertem da buceta de Letícia que em menos de um par de minutos, explode num violento e longo orgasmo. Mesmo assim ele não a deixa e continua o boquete, fazendo com que o delicioso orgasmo se emende com um outro ou talvez seja o mesmo e quando ela volta à terra, está com as coxas em volta das nádegas dele e as mãos enterrada no cabelos embranquecidos, o empurrando ainda mais para dentro dela.

Nunca imaginou que um velhote como ele, pudesse lhe dar tanto prazer. O homem é um mestre em sexo oral e ela se desmancha sentindo inigualável prazer.

Lineu sobe para a testa totalmente depilado e saliente da adolescente sempre a beijando e lambendo e chega ao umbigo da bela, depositando beijos molhados. Letícia pensa que sua boca chegará aos seus seios, mas não é isso que Lineu faz, ele desce com a boca até a umedecida buceta e recomeça a chupação e dessa vez tem entre os lábios o ereto clitóris e lhe dá leves beijinhos, o burilando com a ponta da língua e Leticia tem vontade de sair voando, tal o prazer que sente e vai a loucura quando ele passeia com a ponta da língua entre o clitóris e o períneo, que é uma zona de grandes sensações de prazer. Um terceiro orgasmo que lhe parece ser contínuo, com a língua do velhote continuando esse trajeto e desta vez vai até o ânus, depositando um beijo molhado no anel enrugado, que a faz berrar e estremecer todo o corpo, com outro orgasmo. A garota se sente desmoronar e vai para a lua por uns bons minutos e quando volta, Lineu está por cima dela, a beijando com volúpia, com a língua duelando com a dela e com isso Letícia sente o gosto dos seus fluidos vaginais, misturado com as salivas deles. A cabeça do pau está entre seus pequenos lábios vaginais e o enorme falo vai penetrando lentamente, e suas paredes vão se amoldando em torno dele que chega ao fundo de sua caverna, que de tão longo, lhe parece tocar no colo do útero. Depois de muitas bombadas ele explode e deixa uma grande quantidade de esperma que deixa Letícia cheia e por incrível que possa parecer, é acometida por um quarto orgasmo.

Lineu respira pesado deitado ao lado da bela jovem e ela também está extenuada. Tem certeza de que nunca gozou tanto com uma foda. Pois Rafael nunca a brindou com lambidas e nunca lambeu seu ânus, como fez o velho. Depois de alguns minutos Lineu a abraça e murmura um pedido para ela:

- Minha jovem, você me deixa comer o teu cu?

- Eu nunca fiz anal, o seu pau é enorme e deve doer bastante. Esqueça isso e se tiver ainda com vontade, pode me comer novamente, mas pela buceta.

- Não, minha linda, eu quero é comer essa tua bunda tão linda. Eu lhe dou mais dois mil reais para deixar eu comer o teu rabo. Prometo que vou entrar bem lentamente e se doer, vai ser pouca coisa.

Letícia, gananciosa como é, com a promessa de embolsar mais esse dinheiro disse que deixaria, mas que ele teria de passar um creme qualquer no pau e no ânus, para facilitar o sexo anal. Lineu foi rapidinho ao banheiro da suíte e voltou trazendo um vidrinho com vaselina.

- Pronto minha linda, com isso aqui vamos facilitar o acesso no seu buraquinho rosado. Vire de costas, por favor.

Ela rolou de costas e ele se deliciou vendo a bunda perfeita, com nádegas roliças, macias, mas firmes. Encheu a mão de vaselina e lambuzou o acesso do ânus de Letícia que se arrepiou quando sentiu um dedo entrar dentro dela e esfregar o creme nas suas paredes, mas quando sentiu outro dedo e mais outro se mexendo no seu reto, ficou arrependida de ter concordado com o sexo anal. Estava se virando para dizer a Lineu que voltou atrás, nada de anal. Se só com os dedos dele doeu, imagine com o pau enorme!

"uuuuuiiiiii.... tá doeendoo.... tire, tire, por favor"

Seu arrependimento foi tardio, o pau já estava todo dentro do seu cu e as bolas pressionavam suas nádegas e Lineu com as pernas entre as delas e os braços em volta de seu corpo, a mantem bem submissa. Ele começou um vai e vem rápido fazendo o membro escorregar com o auxílio da vaselina. Ele gemia de prazer com a sodomização e a jovem Leticia, com o rosto pressionado contra o colchão, fazia força para não gemer... de dor. (malditos dois mil reais). Tudo porque ele é enorme e ela apertada, pois até o momento ainda era virgem por esse lado.


Duas horas depois, Letícia saiu do banheiro onde se lavou e retocou a maquiagem e no quarto, se vestindo, estendeu a mão para Lineu Noronha e sem nenhum pudor, falou:

- Doutor Lineu, está faltando o senhor me entregar os dois mil, está lembrado?

Ele olhou para a jovem e sacudiu a cabeça e foi até um cofre camuflado dentro do guarda-roupas e retirou o dinheiro e o entregou a ela.

- Como é que posso voltar para a festança lá fora?

- Venha comigo, mas segure o meu cartão, se no futuro você necessitar de mais uns trocados, me telefone, que nós podemos combinar um outro encontro.

- Pelo que vejo você gostou mesmo de estar comigo?

- Minha nossa, você nem imagina! Você é uma jovem de 18 anos, gostosa para caralho, que todo homem cobiça, ainda mais eu, com os meus 52 anos. Lógico que gostei de te foder. Acima de tudo tens uma bunda deliciosa, aliás tudo em você é apetitoso.

Lineu saiu da suíte com Letícia ao seu lado caminhando pelo corredor de acesso, quando esbarraram com Fernando, o irmão do meio dos Noronha.

- Lineu! De onde você vem com essa deliciosa menina? Puta merda, não diga que você conseguiu comer essa gostosura? Me passou a perna, eu estava de olho gordo nela! Que pena!

Esse foi o comentário dele, sem nenhum pudor, ignorando a jovem ao lado do irmão.

Letícia olhou para o surpreendido homem, que estava lamentando não ser ele que a fodeu e súbito, um brilho (de cobiça) surgiu em seus olhos, e ela falou:

- Senhor Fernando, não necessita se lamentar. Eu estou aqui e se o senhor for tão generoso como seu irmão, talvez eu possa lhe dar o que o senhor deseja.

- Puta que pariu.... é lógico que posso ser tão generoso como meu irmão! Lineu siga o teu caminho e deixe a meninota comigo, que tenho um trato com ela.

- Me acompanhe senhorita, minha suíte é a última do corredor, venha, venha. Quanto o mano foi generoso com você, minha jovem?

- Ele me deu vinte e cinco mil e mais dois mil, por um extra.

- Que extra foi esse?

- Sexo anal, senhor.

- Por tudo que é sagrado! Eu topo e se eu quiser um boquete?

- Eu nunca fiz isso, senhor..., mas se gostas muito disso, talvez com três mil, eu faça.

- Está certo, trinta mil por sexo completo... eu pago, mas quero coisa perfeita.... nada de cuspir fora. Está me entendendo garota?

- Estou sim... queres que eu engula tudo que sair do senhor, não é isso? Por trinta mil eu vou até a lua e volto.


A jovem e fogosa Leticia realmente está muito contente, (Está faturando uma fortuna, coisa que nunca pensou em toda sua vida). Na suíte de Fernando Noronha, se despindo em pé ao lado da cama, retira primeiro as sandálias e depois a calça comprida e a dobra com todo cuidado, sem tirar os olhos do embebecido homem, que sentado numa poltrona, a observa se despir. Seus olhos se dilatam quando a vê totalmente nua e empolgado, num instante fica nu e a puxa para a cama, com certa violência.

- Você é maravilhosa putinha! Tudo em você vale ouro, mas o que eu acho de mais gostoso em você é a tua bunda. Nunca vi coisa mais perfeita e é o que primeiro quero provar. Paguei trinta mil para a foder em todos os teus buracos. Vamos se deite com esse rabo para cima, que eu quero te foder, puta deliciosa.

- Letícia se surpreende com a brutalidade dele a tratar. Certo que ele tem esse direito, mas não necessitava ser tão estupido assim.

Magoada, a adolescente se deita de costas e separa levemente as coxas. Fernando, com os olhos "faiscando" de desejos, leva as mãos na parte interna das macias coxas e as separa sem um mínimo de delicadeza. Nesse momento ela se arrepende de ter aceitado transar com ele. Dinheiro nenhum no mundo vale que seja tratada como uma puta de beira de caís. Mas já é tarde para isso. Pois o animal, de um só golpe, enterrou o pau em seu reto. Quando o sentiu dentro dela, não conseguiu reter um verdadeiro berro de dor. Apesar de há menos de trinta minutos ter feito sexo anal com Lineu, o pau de Fernando é muito maior que o de seu irmão e ele foi brutal na sodomização. Parecia um cavalo, a invadindo como um, só faltava relinchar.

Letícia por breves segundos apagou e logo começou a gritar de dor, com os dentes dele cravados em seu ombro e as mãos em seus seios, torcendo os mamilos com tanta força que até parecia querer os arrancar. Quando ele gozou e a encheu de porra. Leticia conseguiu rolar na cama e tombada sobre o carpete, o olhando com medo, mesmo nua, tentou sair da suíte, mas a porta estava trancada e Fernando com raiva, a puxou de volta para o leito;

- Onde tu pensas que vai, vadia? Nós temos um trato de trinta mil e enquanto não cumprir a tua parte do acordo, tu me pertences.

- Você é um animal completo, me machucou e me trata como uma qualquer, bem diferente do teu irmão.

- Garota, você se vende por sexo, então não passas de uma prostituta e eu apenas te trato como tal.

Ela tenta escapar dele, mas muito mais leve e fraca em pouco tempo é dominada e agora não é mais sexo consentido, trata-se de um verdadeiro estupro. Ele a submete a todas suas taras e quando se dá por satisfeito, a jovem está com as coxas, o ventre, e os ombros com muitas marcas de dentadas, algumas até com gotículas de sangue.

- Pronto, vadia. Agora tu mereceste os trinta mil. Vá no banheiro e tome um uma ducha e se arrume que eu estou com fome e tem muita carne lá fora.

- Lineu por onde você andava?

- Lá no meio do povo, comendo no meio deles, sabes que gosto de me entrosar com os nossos empregados, Dirceu.

- Sei disso, mano. Você sabe onde está o Fernando?

- Lá no meio deles, também.

- Senhor Lineu, por acaso viu Abelardo, meu marido ou a minha filha, eles desceram e eu não sei nada deles?

- Sim, eu os vi, senhora Helena. Seu marido está bebendo com um grupo de colegas e quanto a sua filha, ela está se "divertindo como nunca" com um grupo de amiguinhos, pode ficar sossegada, ela está bem.

Helena se dá por satisfeita com estas informações do senhor Lineu, mas nem tanto, pois tinha imaginado que Letícia estava era com ele. Mas não tem como saber onde a filha está. Por sua vez a bela esposa de Abelardo, decide que está na hora de ela também, ajudar nas finanças de casa.

- Senhor Dirceu, vou aceitar o seu convite para conhecer sua bela residência.

- Lineu, faça o favor de ficar aqui na mesa, fazendo as honras da casa, pois eu quero levar a senhora Helena para conhecer a nossa mansão.

Dirceu, o mais velho dos irmãos Noronha, com 68 anos, ficou por quase duas horas conversando com Helena Perdoam de Albuquerque, a belíssima ruiva de 35 anos e 1,75 m, de olhos verdes, lábios carnudos, seios volumosos, com bunda saliente e coxas grossas. Nesse tempo todo super a fim da mulher de Abelardo, isso desde que a viu no palco semana passada. Cada minuto ao seu lado, só aumentava o seu desejo e entre suas pernas o volume que se formava confirmava isso. Lógico que Helena percebeu nos olhos gulosos do homem, o que ele queria. Quando ele a convidou para conhecer a sua mansão, ela soube que ele iria partir para o ataque. Entretanto não queria se arriscar, pois, a qualquer momento o marido ou a filha poderiam retornar a mesa deles. Ficaria chato se não a encontrasse. Foi por essa razão que perguntou pelo marido e pela filha. Não tanto por Letícia, pois sabia que ela deveria estar aprontando das suas, receava mais por Abelardo, mas como ele estava bebendo no meio dos colegas, sabia que tão cedo, não os deixaria, então se decidiu a ir com Dirceu.

Com a concordância de Helena em conhecer sua mansão, Dirceu empolgado, se levantou de imediato e nem se importou com o volume que tinha no meio de suas pernas, se bem que a cueca e o tecido grosso da calça, disfarçava um pouco, mas assim mesmo não passou despercebido para Helena, que riu com os seus botões.

No amplo salão, decorado com extremo bom gosto, ele se orgulhou com os elogios de Helena. Depois lhe mostrou o escritório, a sala de refeições e finalmente, por um amplo corredor, lhe disse que ali ficava as três suítes e que a primeira era a dele.

- Você quer conhecer a minha suíte, Helena?

- Quero sim, deve ser muito luxuosa.

- Acho que é, venha por favor.

Tão logo entram na suíte, Dirceu fechou a porta e Helena, calmamente ficou olhando por todo canto, demonstrando interesse por tudo que viu. Finalmente quedou-se ao lado da enorme cama, se inclinou e apalpou o macio colchão.

Dirceu, ao seu lado, perguntou se ela gostaria de se deitar... para ver como era macio.

-Senhor Dirceu, eu posso me deitar na sua cama e gostar muito dela e até querer ficar uma ou duas horas deitada nela. O que o senhor acha disso?

- Minha nossa, seria maravilhoso!

- O quanto maravilhoso, o senhor acha que pode valer?

Dirceu ficou por instantes perplexo olhando para a espetacular mulher à sua frente e então entendeu o que ela queria dizer. Ficou pensativo, levando a mão ao queixo e depois, titubeante, falou:

- Pode ser maravilhoso... com dez mil, senhora?

- Com quinze mil seria ainda mais maravilhoso, com direitos múltiplos. Está de acordo?

- Lógico sim, senhora!

Helena o olhou por momento, como se o avaliando e depois, com a maior calma do mundo, se dirigiu para uma ampla poltrona e começou a se despir. Dirceu, com os olhos do tamanho de um pires, ficou olhando aquela "maravilha" ir se despindo e seus olhos faiscaram quando a viu apenas de sutiã e calcinha.

- Juro por tudo que é santo, que nos meus 68 anos de estrada, nunca vi mulher mais deslumbrante que você, Helena.

Com voz embargada, mesmo antes de a ter, ele precipitadamente, lhe fez uma proposta:

- Helena, me desculpe a ousadia, mas acontece que eu a acho uma mulher maravilhosa e estou louco por você. Então eu quero que sejas minha, não somente nesse momento. Venha morar comigo, aqui nessa mansão. Eu lhe darei tudo que pedires, joias, vestidos, carros, tudo que pedires de mim terás.

- Estou elogiada com isso, senhor Dirceu, mais não posso aceitar sua oferta. Eu tenho marido e o amo muito e uma filha que adoro. Por dinheiro nenhum no mundo eu os abandonaria.

- Então, talvez aceite ser somente minha amante, com encontro eventuais, sem sair do lado dos teus.

- Sim, isso é uma oferta a ser estudada, desde que seja nos meus termos. Pois como sabes tenho responsabilidades como esposa e mãe, então só quando tiver ocasião de ficar livre, possa ir te encontrar. Nada de você exigir que eu vá, quando estiveres com vontade.

- Helena, eu aceito tudo que você decidir.

- Sabes que vou pedir uma sua "contribuição"... não é?

- Sei. Tudo que você pedir, eu atenderei. Sabes que estou louco por você. Estou com 68 anos e ter uma jovem belíssima como você na minha cama, é um sonho dourado, que nunca pensei realizar.

- Nossa, senhor Dirceu! Eu não sou nenhuma jovem, pois tenho 35 anos. Mas me sinto muito elogiada por você me querer tanto assim. Quero que saibas que sou uma mulher casada e que será a primeira vez que serei infiel ao meu marido, (mentiu Helena) vendo o velho, cheio de paixão por ela.

- Sei disso, minha querida, vou comprar um apartamento para que seja o nosso ninho de amor. De acordo com isso?

- Estou, Dirceu, mas já que vais comprar o "nosso ninho", bem que poderia ser em meu nome, tu não achas?

- Será no teu nome, Helena e para facilitar que vá até ele, vou te dar um carro.

- Por tudo que é sagrado, tudo isso só para mim? Venha para a cama, que vou te enlouquecer de prazer, Dirceu.

*****

Na cama, Helena está dando "uma surra" no velhote, apesar de ele ter um pau longo e grosso, bem maior que o do seu marido. Ela o empurra para ficar deitado, não lhe dando oportunidade de tomar a iniciativa, e "gulosa" se posiciona com as coxas em torno dele e fica sentada, usando as mãos para direcionar a glande para o meio de seus pequenos lábios e com um longo suspiro vai descendo seus quadris e com isso o pau do velhote vai penetrando na sua faminta vagina.

- Fique passivo e deixe que eu comando toda a ação.... você vai gostar.

Helena apoia as mãos no peito dele e começa a cavalgar, começando com movimentos lentos inicialmente e em um par de minutos, começa a acelerar. Fogosa, logo ela explode num forte orgasmo e como ele custa muito mais, talvez pela idade. Ela se delicia, pois o sente ainda rígido, e continua o cavalgando, com mais ímpeto e nem três minutos depois, explode em novo clímax e só então, segundos depois, ele vem e ela sente o pouco esperma do velhote se depositar nela. São apenas duas bombadas e é só.

Mas Helena ainda quer mais, pois está com enorme tesão, se levanta do ventre de Dirceu e sem o alertar, coloca suas coxas em torno de sua cabeça e se senta escancarada no rosto dele, posicionando seus lábios babados, nos lábios dele, enquanto se inclina e se deita em sua barriga, segura o membro, que está a "meia-bomba" e o coloca na boca e começa a "mastigá-lo". O 69 não deve surpreender o velhote e ele até que se sai muito bem. Helena o sente crescer em sua boca e movimenta seus quadris nos lábios dele e se delicia com a língua se mexendo como uma cobrinha em sua buceta.

Novamente é Helena que vem primeiro e quando o orgasmo a domina, usa os braços apoiados na barriga do velho, para erguer o corpo e praticamente sentada no rosto dele, coloca todo seu peso e fecha as coxas sobre a cabeça de Dirceu, que assim "amordaçado" começa a sufocar, entretanto ainda tem forças para levar as mãos em suas nádegas e a empurrar e assim buscar ar.

Dirceu está deitado ao lado de Helena e respira acelerado, enquanto lhe fala:

- Caralho, Helena, você quase me matou! Não me deu um minuto de descanso. Nunca vi mulher mais fogosa! Acho que tive quatro orgasmos. Estou mortinho, mortinho.

- Eu ainda tenho pique para outra rodada, você quer foder o meu rabo?

- Querer eu quero, mas não tenho mais gás. Deixe-me respirar um pouco e talvez daqui algum tempo eu possa me recuperar.

- Não, Dirceu. Vamos deixar para outra ocasião. Estamos a bastante tempo aqui. Tenho de me lavar e sair. Não quero que meu marido e minha filha fiquem preocupados comigo, seria muito embaraçoso.

- O banheiro é ali. Se lave primeiro e depois eu vou.

Helena ficou alguns minutos no box, deixando a água morna revigorar seu corpo suado. Gostou que encontrou uma toca e pode assim proteger seus cabelos ruivos e gastou muito mais tempo se retocando, pois, seu rosto estava totalmente sem nenhuma pintura. Dirceu muito mais ágil, tomou banho e em questão de minutos, estava a espera que a bela mulher ficasse pronta.

- Helena, você vai usar esta pequena porta, ela acessa uma escada estratégica que vai sair exatamente no terraço de nossas mesas. Você segue por ela, no final existe uma porta com uma janelinha de vidro, se ninguém estiver olhando, você sai e vai para as mesas. enquanto eu saio normalmente, indo diretamente do salão para o terraço. Assim, vindo de lugares distintos, ninguém poderá descobrir nossa excursão pelo mundo do prazer.

Helena faz o que Dirceu pediu, pois é de seu interesse que ninguém descubra que ela esteve este tempo todo com Dirceu Noronha, principalmente o Abelardo, se ele já estiver ocupando a mesa e sua menina, Letícia.

O corredor é estreito e pouco iluminado, Helena vê a poucos metros a sua frente, uma pessoa, tem receio e sua primeira reação é recuar, mas a pessoa se vira e então pode-se ouvir uma dupla exclamação:

- Mãe!!! De onde a senhora está vindo?

- Filha!!! Eu é que pergunto, de onde tu estás vindo?

Elas se aproximam e se olham, olho no olho e depois de uns segundos de reflexão, ambas começam a rir. Letícia de um modo forçado.

- Não tenho como esconder, se nós estamos saindo por esse corredor é porque os Noronha nos indicaram essa saída. Eu estive com o Dirceu e fiz sexo com ele. Fiz por dinheiro e não tenho vergonha disso. Tu sabes que estamos atolados com dívidas até o pescoço. Devemos três meses da prestação da casa ao banco, luz, gás não pagos a mais de um mês, cartão de crédito zerado, ao mercadinho do seu Zé, devemos dois mil. Somando tudo que devemos, passa dos trinta e nove mil e o novo salário do teu pai, não chega a nove mil líquidos e isso só para o final de janeiro. Ele me deu quinze mil e fiquei quase duas horas na cama do velhote. Com esse dinheiro, posso ao menos pagar duas cotas da casa própria ao banco, e liquidar a conta com o mercadinho, O resto nem sem como fazer,

- Mãe, pare de falar um pouco e me ouça. Eu também ganhei dinheiro deles essa manhã. Estive com o Lineu e com o Fernando.

- Por tudo que é sagrado! Você fez sexo duplo com eles! Como podes fazer, filha? Acho que não devias fazer isso. Com tua juventude e beleza podias escolher um só.... não os dois.

- Não mãe, não foi nada disso. Foi um depois do outro. Primeiro com o Lineu e apesar dele me penetrar por trás e eu sentir dor, o resto foi muito bom e eu gozei muito com ele e ele me pagou vinte e sete mil.

- Caralho, filha, tudo isso! Está resolvido nossos problemas com dinheiro.

- Espere, mãe, ainda tem mais e foi a coisa mais terrível que fiz até hoje. Foi o Fernando, ele foi cruel e me tratou como um lixo, como uma puta, me xingou muito, me bateu e quando eu disse que queria ir embora, não deixou e me forçou usando de força e me machucou muito. Estou toda dolorida e com marcas de dezenas de mordidas e dos tapas, por todo o corpo, O Nojento disse que tinha direito de fazer isso, pois pagou trinta mil.

- O que? Trinta mil! Puta que pariu.... tu estás com cinquenta e sete mil aí nessa bolsa, filha?

- Estou sim, mãe. Tome, fique com ela. Eu comi o pão que o diabo amassou, mas juntas conseguimos ganhar.... quanto mãe?

- Oitenta e dois mil, filha. Sabes o que isso quer dizer? Vamos pagar todas as nossas dívidas e ainda vai ter sobra, que você poderá usar para o teu enxoval.

- Letícia, vamos sair daqui eu vou primeiro e depois você sai.

- Mamãe... e não estou bem...estou com dor no bumbum e na vagina e as mordidas estão também doloridas. Eu quero ir embora, não dá mais para continuar aqui.

- Nossa! Está tão ruim assim, filha?

- Está sim. Por favor, mãe... quero ir para casa!

- Vamos, sim. Eu vou providenciar nossa volta, mas para isso, primeiro faça uma forcinha e vá para a mesa.

****

- Senhor Dirceu, minha filha não está bem. A coitadinha está com muitas cólicas. O senhor entende, não é? Quero levá-la para casa. Poderias providenciar um carro para nos levar?

- Imediatamente, senhora Helena. Um pedido seu é uma ordem para mim. Quanto ao senhor seu marido?

- Ele pode ir depois, pode avisar a ele razão de nossa repentina volta para casa?

- Deixe comigo, eu converso com ele.

Helena e Letícia estão no carro da empresa, que as leva para casa. A jovem deitada sobre o colo da mãe está quietinha e Helena, sem que o motorista perceba abre a bolsa, com os 82 mil, mão acreditando que aquela fortuna foi conseguida apenas por ela e a filha terem aberta as coxas. Ela dá um pequeno sorriso e pensa com seus botões "Caralho, que homens idiotas, se eles pechinchassem, eu topava foder por dois mil e acho que Letícia não se negaria, por dez mil.

Com esse montante, todas suas preocupações quanto a falta de dinheiro em casa está resolvida. Mas agora existe outro problema. Como justificar para Abelardo estar de posse de tanto dinheiro. Tem de encontrar uma maneira. Entretanto no momento é saber como sua filha está. Apesar de toda agressão que sofreu, conhece muito bem sua menina e sabe que o abalo psicológico dela é o que a preocupa mais.

Já em casa se deita junto com Letícia e a despe, enquanto a beija carinhosamente. Se horroriza quando vê seu corpo. Há mais de dez marcas profundas de dentadas e algumas até com gotículas secas de sangue, além disso, seus seios e coxas estão bastante vermelhos. Aquele verme do Fernando, tão diferente dos irmãos.

- Tenha calma filha, mamãe vai tratar de você. Não quero que Abelardo te veja assim. Ele não pode saber de nada que fizemos, devemos manter segredo. Ok?

*****
Abelardo, finalmente retornou para a mesa onde deixou Helena e Letícia. Está um pouco "chumbado" pois ao lado de colegas da empresa, se fartou de churrasco e se embriagou de Chopp e de caipirinha. Não está borracho, apenas um pouco alegre, pois é resistente a bebidas. Ao chegar se surpreendeu ao não ver as duas. Na mesa estava apenas Dirceu e Lineu.

- Senhor Abelardo, eu desejo falar com o senhor, mas não aqui. Vamos até o meu escritório, por favor.

- Pois não, senhor Dirceu, depois eu vou procurar as minhas garotas. As duas devem estar no meio do pessoal.

Abelardo fica intrigado com o insólito pedido do chefão em querer falar em particular com ele. "Será por seu recente aumento salarial! Que coisa estranha!" Ele olha para Dirceu e o vê sério, quase que carrancudo, e Abelardo fica mais preocupado.

O escritório do velhote é enorme, se sobressaindo a enorme mesa e a poltrona onde Dirceu se senta e convida Abelardo a fazer o mesmo, em uma das duas poltronas em frente de sua escrivaninha.

- Senhor Abelardo, em primeiro lugar quero lhe dizer que sua esposa e filha foram para casa. Sua menina não estava bem, com fortes cólicas, foi o que disse dona Helena. Sabe como são as mulheres, ela deve estar "naqueles" dias. Sua esposa pediu que um carro da empresa as levasse e para o avisar, que não se preocupasse. Quando o senhor desejar, eu autorizarei que um carro o leve também. Mas eu gostaria que ficasse e que continue a confraternizar com os colegas. Quero lhe dizer que é bem-vindo à minha casa, senhor Abelardo;

- Muito obrigado, doutor Dirceu. O senhor é muito gentil.

Dirceu se levanta e vai até um grande cofre atrás de sua mesa e retorna com uma valise preta e a coloca sobre a mesa e a abre usando uma pequena chave. Abelardo engole em seco ao ver que está repleta de maços de notas. O único comentário do homem, é:

- São cem mil reais, em notas de cem e cinquenta reais.

Dirceu volta a fechar a maleta e a empurra para o lado e só então começa a falar sobre o verdadeiro motivo de ter chamado Abelardo ao seu escritório.

- Em primeiro lugar tenho boa notícia a lhe dar. Vou promovê-lo de cargo na empresa, uma diretoria da área de manutenção de todo o grupo. Em segundo lugar quero lhe dizer que esses cem mil reais são seus, pode considerar como um bônus especial meu para você. O que acha Abelardo?

- Nossa, seria o máximo, doutor Dirceu! Eu lhe agradeço do fundo do meu coração. Nem sei como posso retribuir tanta consideração. Estou muito comovido, senhor.

- Eu sei como o senhor pode me agradecer, senhor Abelardo. Peço que não leve a mal o que vou lhe dizer. Sua esposa, a senhora Helena é uma mulher de extraordinária beleza e desde que a vi lá no palco, semana passada, fiquei maravilhado com sua formosura. Tanto é que me atrevo a lhe pedir que permita que a convide para um encontro comigo. Sei que é um pedido muito insólito, mas a realidade é que desde aquele dia e hoje, ela me encantou e eu desejo a conhecer melhor. Sei que o senhor é nosso funcionário há muitos anos e com muito bom desempenho, por esta razão, me atrevo a lhe fazer esse pedido. Repito, o que desejo é a conhecer melhor e que o senhor permita que a convide algumas vezes para que se encontre comigo. O senhor será dono dessa valise, com os cem mil reais, isso não é um suborno, mas apenas uma gratificação especial ao senhor, assim como a promoção a um cargo de diretoria

Abelardo fica pasmo ouvindo o velhote. "Ele quer é foder Helena, o safado; sei que ela desperta desejos dos homens, e que no passado, não foi muito santa, mais nunca a esse ponto. Ele não se enxerga, com 68 anos e ainda quer a comer. Claro que se ele a convidar, ela dará risadas e o mandará pastar"

Depois de um par de minutos e de refletir, Abelardo, olha para a valise com os cem mil e pensa na promoção prometida, então responde ao seu chefe:

- Doutor Dirceu, mesmo que eu autorize o senhor convidar Helena, ela poderá não aceitar. Peço desculpas, mas é isso que acho, pois a conheço muito bem.

- Senhor Abelardo, leve a valise, o dinheiro é seu desde que permita que a convide. Se Helena me recusar, azar o meu, mas o dinheiro é seu de qualquer modo, assim como a prometida promoção.

- Tem certeza disso, doutor Dirceu? Mesmo que Helena recuse o seu convite?

- Sim, é isso mesmo, estou disposto a correr o risco.

- Se é assim, eu o autorizo a convidar minha esposa a se encontrar com o senhor.

- Então temos um trato. Tome a chave da valise, pode a levar, senhor Abelardo, gostei muito de negociar com o senhor, meu novo DIRETOR.

- Estou tão satisfeito com o nosso trato que nem vou ficar na confraternização. O senhor pode autorizar que um carro me leve para casa, senhor Dirceu?

- Vou ligar agora mesmo para o pessoal do transporte. Pode ir para a garagem, que um carro o esperará.

- Obrigado, senhor, vou conversar com Helena a respeito do seu convite, talvez ela aceite.

- Espero que a convença disso, senhor Abelardo.

*****

Abelardo está indo para casa, sentado no banco do carona. Está pensativo, enquanto olha para a valise em seu colo e sonha com a diretoria de manutenção de todo o grupo e no que isso representa em melhoria salarial e no status que lhe trará.

"cem mil reais e uma diretoria, com ordenado de no mínimo trinta e cinco mil. Todas as minhas preocupações com dívidas estarão sanadas. Poderei até em pensar comprar um carro, uma televisão de 62 polegadas e muitas outras coisas que sempre sonhei. Mas sei que tudo isso é ´porque o velhote quer foder Helena. Vou fechar os olhos e pedir que ela aceite se encontrar com ele. Sei que me tornarei em um corno manso, mas é muita coisa para recusar. Terei de pedir a ela com muito cuidado, para que não fique com raiva de mim"

Abelardo chega em casa por volta das 17 horas. Ele coloca sobre a mesa da sala a valise com o dinheiro do "suborno" e vai à procura de Helena e de Letícia. Elas estão no quarto da filha.

Helena leva um dedo aos lábios em direção ao marido, num pedido de silêncio e se ergue da cama da filha, que está dormindo. Marido e mulher vão para a sala. Ambos tendo em mente seus dilemas. Ela não sabe como contar ao marido que não necessita mais se preocupar com as contas atrasadas, que ela está de posse do todo o dinheiro necessário para quitar todos os seus débitos.

Por seu lado, Abelardo não sabe como pedir que ela seja compreensiva e que mediante as vantagens que terão, que aceite foder com Dirceu, pois sabe que é isso que o velho quer. Mas se sente envergonhado em pedir que a mulher se encontre com outro homem e tudo isso a troco de dinheiro e da promoção na empresa.

Mas o "gatilho" dispara quando Helena vê sobre a mesa a valise e intrigada pergunta ao marido:

- Abelardo, que maleta é essa? Ela é sua? O que tem dentro?

- Helena, eu tenho uma coisa para lhe contar. O doutor Dirceu conversou comigo e informou que eu serei promovido a um cargo de diretoria e disse que como sou antigo na empresa, merecia uma gratificação e ela está aí dentro, é muito dinheiro, mulher. Mas ele me pediu uma coisa muito chata em troca, que eu tenho até vergonha de lhe falar.

- Mas isso é uma coisa extraordinária, Abelardo! Uma diretoria, vai importar em um ótimo salário. Só não entendo o porquê da gratificação que está aí na maletinha. Quanto tem aí dentro, Abelardo?

- Helena, tome a chave da valise e a abra.

- Caralho! Puta que pariu! Isso é muito dinheiro! Quanto tem aí, Aberlado?

- Cem mil reais, Helena, é a gratificação que ele me deu.

- Abelardo, Abelardo, isso não é gratificação, porra nenhuma! É suborno, isso sim. O que ele pediu para você, homem de Deus, fale logo?

- Ele quer a convidar para um encontro, Helena, é isso que ele quer com esse dinheiro e a promoção. Pronto falei, agora tudo depende de você!

- Abelardo, o que você falou para o doutor Dirceu?

- Eu disse que tudo dependia de você, de você aceitar ou não sair com ele.

- O que você acha, devo aceitar o convite?

- Tenho até vergonha de dizer, mas acho que deves, é muita coisa para a gente recusar, mulher.

- Tens razão Abelardo, com esse dinheiro aí, podemos pagar todas as nossas dívidas e ainda vai sobrar muita coisa e o homem ainda te prometeu um cargo de diretoria e tudo isso só para me deitar com ele. O velhote tem 68 anos. acho que nem consegue mais subir. Vou seguir o teu conselho, se ele me convidar vou aceitar me encontrar com ele.

Enquanto fala isso para o marido, Helena quase que tem vontade de cair na gargalhada, mas se conteve.

- Mulher, me diga por que saíram tão apressadas da fazenda, a coisa lá estava uma delícia. Eu comi e bebi como um rei e ainda me diverti com os colegas. Letícia estava tão mal assim?

- Estava sim, as cólicas vieram antecipada, mas antes ela se divertiu muito e eu também... nunca me diverti tanto em minha vida. Você nem imagina.

Helena está supercontente, pois não foi necessário revelar ao marido o que ela e a filha tinham conseguido, fazendo sexo, com os Noronha quantia pouco menor do que ele aceitou para se tornar um corno. Aceitar o convite para foder com Dirceu, ela já tinha combinado com o velho, só que agora não necessitaria inventar desculpas para passar noites fora de casa.

"Marido, vou dormir na casa de mamãe, ela não está bem",

Agora seria assim:

"Marido, vou para o motel com o meu amante, não tenho hora para chegar"

"Quanto aos oitenta e dois mil, vou dividir com minha filha, afinal ela praticamente sofreu um estupro para ganhar o dinheiro. Só que o meu maridinho tão bonzinho, não pode saber da existência do nosso dinheiro e muito menos de como o ganhamos"

*****

No dia seguinte

- Você entendeu tudo direitinho, filha? Teu pai recebeu do Dirceu, cem mil reais e uma promoção para uma diretoria, que ainda vai ser criada, e tudo para permitir que eu me encontre com o velho.

- Mas, a senhora, me disse que já tinha dormido com o homem, e que já tinha aceitado se encontrar com ele.

- Filha, se antes seria as escondidas de Abelardo, agora será com a permissão dele. Do dinheiro que temos, vou te dar quarenta mil e ficar com o resto, pois penso em comprar muita coisa para a nossa casa. Você pode usar o dinheiro para terminar o teu enxoval, pois com o que Rafael lhe deu, tu não comprou quase nada.

- Mãe, eu não vou fazer enxoval nenhum. Pois vou terminar o noivado com o Raf. Eu só aceitei o pedido dele, porque não via como escapar da miséria aqui de casa. Agora a coisa mudou, eu tenho esse dinheiro pra gastar, nós vamos pagar tudo que devemos e papai vai ganhar muito mais, com a promoção que vai receber. Não é só a senhora que vai ter um velhote rico no bolso. Eu tenho quase certeza de que Lineu vai me procurar... ele ficou doidão comigo na cama.

- Minha filha, você não deve fazer isso, tu ainda és muito nova, ainda estudas. Por que se tornar amante de um velho por dinheiro?

- Não seja tão moralista, mãe! A senhora, mulher casada, fez isso, e muito pior, com o marido sabendo, e tudo por dinheiro.

Helena ficou sem palavras com os argumentos da filha. Ela tem toda razão. Abelardo aceitou ser corno por dinheiro, ela, fodeu e se tornara amante de um velhote, por dinheiro, a filha fodeu, foi violentada e espancada, também por dinheiro.

"Eta nós"...Que família de safados somos!

*****

20 de janeiro

- Adalberto, o Dirceu telefonou e quer me encontrar hoje à noite. Vou tomar banho e me arrumar. Querido, fique de olho, quando o carro dele chegar me avise. Letícia, faça o jantar para vocês e não me esperem, conforme for a coisa, posso só voltar pela manhã.

- Tudo certo mamãe. Tome cuidado para o teu velho não a engravidar.

- Bobinha, isso não acontecerá, eu me cuido.

20:30 - Dirceu estaciona na frente da casa de Helena. Está eufórico, como se fosse um namoradinho indo ao encontro de uma adolescente. Dá uma buzinada curta, conforme combinado. Abelardo vem na janela e o avisa que Helena já está quase pronta.

20:40 - A situação é muito bizarra. O marido avisa que a esposa, está se arrumando para sair com o amante. Parece que Abelardo assumiu a condição de corno manso por inteiro. Mas internamente ele está se moendo, aceitou tudo aquilo, como Judas, por trinta moedas de prata. Para esquecer sua atitude, ele vai até a sala e liga a televisão de 62 polegadas que, agora pode comprar e vai ao móvel bar, que também pode comprar, tudo com o dinheiro que recebeu para "vender" sua amada esposa. Enche o copo tumbler de uísque, on the rocks, com três pedras de gelo, e fica bebericando (agora é uísque e não mais cachaça). Fica dedilhando o controle remoto, sem se ater há nenhum canal.

03:20 – Letícia que saiu de casa, assim que serviu o jantar, retornou horas depois. Ela tinha saído com Rafael. Abelardo se surpreendeu com a chegada da filha, pois quase sempre quando vai se encontrar com o noivo, dorme no apartamento dele, pois a quase um ano já é mulher dele. A filha chega chorando muito e com as roupas em farrapos e com escoriações pelo corpo e se abraçou ao pai, que fica preocupado com o choro sentido da filha e pergunta o que aconteceu.

- Pai, eu e Rafael brigamos muito e ele me chamou de tudo que foi nome feio. Não se conformou quando terminei nosso noivado. Ficou com raiva e quis saber a razão, se existia outro homem. Respondi, que sim, existia outro e que era essa a razão de não mais querer me casar com ele. Raf ficou tão furioso que me expulsou do apartamento e disse que me virasse para voltar para casa, que ele não iria levar vadia nenhuma no carro dele. O nojento teve a coragem de me por fora do apartamento. já passando da meia-noite e me vi sozinha na rua deserta. Quando fui usar o celular para chamar um taxi, fui cercada por dois malandros e eles roubaram o celular e minha bolsa e queriam me arrastar para não sei onde. Eu gritei e esperneei e foi então que um carro piscou os faróis, o motorista ao ver o que acontecia, desceu do carro, com uma espécie de porrete na mão e espancou os malandros e me socorreu.

- Graças ao Senhor que foste socorrida, filha!

- Foi horrível também pai. O homem me deu carona, dizendo que iria me trazer para casa, mas não foi isso que fez. Dirigiu para um lugar deserto, já fora da cidade e me obrigou a sair do carro, dizendo que como me salvou dos dois malandros, eu estava devendo a ele. Tentei correr, mas ele me alcançou e então fez tudo que queria comigo. Ficou mais de duas horas me violentando e depois perguntou onde eu morava, que iria me trazer em casa.

- Coitadinha da minha menina! Tomou nota da placa do carro dele, Letícia?

- Não deu pai, sei que era um carro preto velho de quatro portas, não sei a marca. Ele é um mulato grandão e de fala macia. Não adianta dar parte pai, é perder tempo.

Letícia foi para o banheiro para se lavar e ficou mais de 30 minutos lá dentro e depois foi pra o seu quarto. O mulato esporrou por duas vezes dentro dela, mas como ela faz uso de anticoncepcionais, não há perigo de engravidar do safado. Veste um baby-doll e vai para o quarto do pai e dorme agarradinha a ele, como costuma fazer quando necessita do carinho de seus pais.

Quando acorda, por volta das dez horas, Abelardo já tinha saído para o serviço, e sua mãe ainda não tinha voltado de sua noite com o velho Dirceu. Pensou em ligar para ela, mas se lembrou que seu celular fora roubado. Então usou o fixo e ligou para o aparelho de Helena, pois estava preocupada com a mãe.

- Mãe, que demora é essa? A noite com o velho foi tão boa assim, que a senhora ainda está dormindo?

- Foi sim, filha. Dirceu apesar da idade é um tremendo garanhão e tem um pau de respeito e uma língua melhor ainda. Fodemos até madrugada alta, mas antes das oito horas ele já estava de pé e pronto para ir trabalhar e eu fiquei dormindo no meu apartamento.

- No seu apartamento!!!! Que é isso, mãe?

- É isso mesmo filha, no meu apartamento. Dirceu comprou um apartamento e me deu de presente. Não é grande, mas bastante confortável, tem dois quartos. Só tem a cama e alguma coisa na cozinha e no banheiro e ele me deu um cartão, com senha e tudo e disse que é para eu comprar tudo que for necessário para o mobilhar. Minha filha, estou no mundo da lua, o meu velhote nada em dinheiro e falou que me dará um carro, para que possa vir ao apartamento sempre que tiver vontade, sem necessitar de pegar taxi. Filha tirei a sorte grande com esse homem, e o melhor de tudo é que vou continuar como esposa de Abelardo e vivendo aí com vocês, ele se contenta que eu seja apenas sua amante.

- Que sorte a sua mamãe. Eu vou tentar fisgar o irmão dele, o Lineu e talvez eu consiga o mesmo que a senhora.

- Letícia e o teu noivo, como vai ser?

- Não vai ser coisa nenhuma, esta noite terminei com ele e foi uma coisa horrível. Mas não quero falar do ocorrido comigo, por telefone, quando a senhora chegar, eu lhe conto tudo direitinho.

- Está certo, mas porque está ligando do telefone de casa e não do teu telefone?

- Mãe, é disso que eu também quero falar com a senhora, mas só quando chegar.

- Estou preocupada filha, vou me arrumar e logo estarei aí, está bem?

*****

Na noite anterior - dezenove de janeiro

Depois que Helena foi se encontrar com Dirceu, Letícia serviu o jantar para o pai. Tinha intenção de ficar em casa, fazendo companhia ao pai. Entretanto mudou de planos, depois que atendeu o celular. Era Rafael, zangado por ela estar fugindo dele.

- Letícia, que merda é essa? Eu ligo e ligo e você não me atende e quando vou te buscar, dizes que está doente e que não pode sair. O que está acontecendo? Por que está me evitando?

- Raf, hoje à noite venha me buscar. Eu vou sair com você e explico tudo. Está bem?

21:30 – Rafael chega no seu carro e Letícia que já está pronta a sua espera, sai com ele, que a leva para o seu apartamento, onde comumente se encontram. A saudação prima deles é fria. Raf se mostrando carrancudo e ela, com os nervos à flor da pele, com receio da reação dele quando lhe der a notícia bomba, que vai terminar o noivado. No apartamento, ele sente que há coisa no ar, mas com tesão a mil por hora, com a belíssima noiva, dez anos mais nova que ele, não quer saber de nada e fica nu e a despe e como um faminto, fazem sexo, quase que violento por muito tempo.

Depois, já satisfeito, deitado ao lado da noiva, indaga:

- Letícia o que está acontecendo? Você está fugindo de mim? Qual a razão disso?

- Rafael eu não quero mais me casar com você. Tome o seu anel. Vamos terminar numa boa, está bem assim?

- O que é isso criatura de Deus? Tu queres terminar o nosso noivado? E ainda numa boa! Está é louca, numa boa merda nenhuma! Que porra é essa? Tu por acaso tens outro homem? Você anda fugindo de mim porque anda fodendo com outro? Essa é a razão?

- Não necessita ser tão grosseiro, é por isso mesmo, tenho outro homem, se queres saber a verdade. Eu não gosto mais de você e quero terminar para não ser desleal.

- Vadia, puta de merda. Fode com outro e diz que não quer ser desleal. Eu um corno a enchendo de dinheiro para o enxoval, enquanto você fode com qualquer um. Se vista e vá embora. Suma da minha vida, rampeira de merda!

Letícia, apesar de tudo é muito jovem, com apenas 18 anos e fica muito assustada com a raiva que vê nele, que a empurra da cama e lhe joga suas roupas. Com medo de ser agredida, ela se veste rapidamente, sem ao menos ir ao banheiro, pois depois do sexo, sente que necessita se lavar. Pega sua bolsa e na sala, observa no seu celular que já passa uns minutos da meia-noite e mesma receosa, volta ao quarto onde ele ficou e com voz trêmula, pede que a leve para casa, pois já é muito tarde.

- Se vire sozinha, eu não vou levar vadia nenhuma no meu carro e trate logo de sair do meu apartamento, senão eu te jogo para fora,

Letícia muito assustada, quase que correndo volta para a sala e sai do apartamento. O corredor só se ilumina quando vai rapidinho para o elevador. O vigia noturno do prédio está dormindo dentro da pequena guarita e só acorda quando o chama para abrir o portão.

- Onde tu estás indo a esta hora, garota? O seu Rafael, não quis ficar com tu esta noite?

- Não, nós brigamos e eu vou para minha casa.

- Sozinha? Não é seguro, uma garotinha gostosa como tu sair na madrugada. Porque tu não ficas aqui comigo, na guarita. Eu te esquento e tu me esquenta. Que tal?

- Abusado, nojento! Abra o portão, por favor.

Letícia sai do prédio, furiosa, botando fogo pelas narinas e com passos ligeiros, se afasta do prédio do ex-noivo. Olha para a rua deserta e para a noite e só então fica com medo, pois não vê "viva alma", tremendo de medo pela escuridão reinante, vai rápida para mais perto de um poste, onde a luz da luminária quebra a escuridão e então ela decide usar o celular para solicitar um Uber com o aplicativo que tem no seu aparelho. Entretanto quando está digitando, se sente segura por trás e seu celular "voa" de suas mãos, dá um grito pelo susto e quando se vira, dá de cara com dois rapazotes, que pelas roupas esfarrapadas, devem ser moradores de rua. Seu pavor é tanto, que fica paralisada por instantes, o suficiente para que sua bolsa seja arrancada de suas mãos. Letícia então sai de sua prostração e grita por socorro e sai em disparada para o meio do asfalto, mas os malandros a pegam e mesmo gritando e esperneando vai sendo arrastada pelos dois.

Súbito os faróis de um carro os iluminam, assim mesmo os esfarrapados ainda tentam a levar. Mas o motorista desce do carro com uma espécie de porrete na mão e com algumas bordoadas coloca os dois assaltantes para correr, e um deles deixa cair a bolsa dela no asfalto. O homem, um mulato claro, levanta a jovem que está caída, tremendo de medo e do susto. Ele lhe entrega a bolsa, mas o celular dela, eles levaram.

- Tu estás bem moça? Eles te machucaram?

- Não, o senhor chegou a tempo de me salvar, eles levaram o meu celular não tenho como chamar um carro.

- Não seja por isso, eu a levo. Só estou impressionado por uma belezinha como tu estar em plena madrugada na rua.

- É uma história muito louca. Se o senhor tiver condições de me levar pra minha casa, eu ficarei muito agradecida, pois de outro modo não terei condições de ir sozinha.

- Eu a levo, nem necessita contar a razão de estar sozinha na rua nessa madrugada.

*****

- O senhor errou o caminho, eu moro no centro e estamos indo para o subúrbio!

- Não errei o caminho, garotinha gostosa, estou indo para um lugar onde possamos nos entender direitinho. Afinal das contas eu a salvei daqueles dois moleques e mereço uma recompensa, não é mesmo?

Letícia sabe que tipo de recompensa ele quer e fica aterrorizada. Pensa em abrir a porta e pular, mas ele segue a mais de 80 por hora e se ela saltar, vai se machucar na certa. Então só lhe resta implorar que não lhe faça mal nenhum;

- Mas eu não pretendo lhe fazer nenhuma maldade, lindinha. Uma coisinha tão gostosa como tu, merece ser tratada muito bem. Não tenha medo, tu vais gostar de mim.

Ela está hirta no banco do carona, com os olhos do tamanho de um pires, vendo se enxerga um outro veículo para que possa gritar por socorro, mas sabe de antemão que isso é pura bobagem, na velocidade em que seguem, essa possibilidade é pura fantasia.

Finalmente o homem, para e pede que ela saia do carro. Estão num lugar esmo, onde só se vê mato por todo lado. Leticia abre a porta e pela força do medo, sai correndo. Mas o homem se mostrou muito mais rápido e a alcançou nem dez metros adiante e a derrubou com uma rasteira e rindo se sentou sobre o ventre da jovem e começou a puxar sua camisa de gola pela cabeça e quando ela com os braços tenta o impedir, ele aplicou um tapa-ouvido duplo, que de tão violento a fez ficar zonza e surda por instantes, o necessário para que a camisa fosse puxada pela cabeça com uma das mangas rasgada. O mulato dá um puxão e rasga as alças do sutiã e seus seio perfeitos se mostram em toda sua formosura a ele. Que encantado ao vê-los se abaixa e os engole, explodindo de desejos pela bela adolescente que lhe caiu nas mãos por pura sorte. Ele beija, chupa e morde os tenros mamilos enquanto usa as mão para ir tirando com fortes puxões sua saia, que se rasga com a violência do homem e faz o mesmo com a calcinha.

Está com tanto desejo pela adolescente ruiva lindíssima que em segundos fica nu e agora está dentro de suas macias carnes gemendo de prazer, num entra e sai muito rápido. Ela o sente enorme em sua buceta e imobilizada pelo peso dele que a esmaga contra o piso duro de areia e grama, nada pode fazer a não ser esperar que o mulato não demore muito a gozar, ele a machuca com sua violência ao estuprá-la, pois a morde nos ombros e pescoço. Mais o miserável, mesmo depois de esporrar na coitadinha, continua com sua sanha, chupando e lambendo cada pedacinho de seu corpo, principalmente os seios, ventre, pescoço e rosto. Letícia inda tenta girar o corpo, mas o homem é muito forte e a mantem bem segura e invade sua boca com a língua, misturando sua saliva com a dela. Não satisfeito a vira e começa, cruel a lhe deixar mordidas e chupões pelas costas e o pior é quando desce com a boca até as nádegas e enterra os dentes nas macias carnes de ambas as polpas. Ela grita de dor e implora que pare, mas o mulato está insensível e não a escuta. Finalmente se deita por cima e fica esfregando o pau, a meia bomba no vale de sua bunda e em menos de um par de minutos, ela o sente totalmente ereto e ele posiciona a glande no anel anal e com dois ou três impulsos, penetra no seu reto. Ela está seca e o estupro anal é muito dolorido e só atenua um pouco quando ele, muitos minutos depois, a enche de esperma, que parece agir como "lubrificante".

Mesmo depois de gozar pela segunda vez, agora no ânus, o mulato continua dentro dela, que o sente ir "murchando". Por incríveis trinta minuto ele fica deitado sobre Letícia, com o membro murcho fora do ânus, com o corpo peludo a pinicando, a fazendo de colchão.

- Tenha dó, cara... o seu peso está deixando meu corpo dormente!

- Calada, vadia! Deixe me desfrutar desse teu corpinho maravilhoso.... foi a melhor foda que tive nos últimos tempos. Tu não me enganas, puta de merda, andando pela madrugada com uma bolsinha.... estavas é a caça de homem.

Somente muitos minutos depois, o mulato se ergue e lhe fala, enquanto se veste:

- Mulher, vou pro meu carro te esperar. Procure o que sobrou de suas roupas e venha que eu vou te levar pra casa. Mas não demore muito, senão e te deixo aí, e pico a mula.

Bastante dolorida e afobada, Letícia cata suas roupas, a calcinha rasgada não deu como vestir, mas o sutiã deu um nó nas alças e o colocou, a calça comprida, mesmo com um rasgão a vestiu, a camisa de gola idem. Do sapato, só achou um pé.

De cabeça baixa no banco do carona, soluçava baixinho enquanto o mulato falava pelos cotovelos, enaltecendo a sorte dele em ter encontrado uma "garota de programa" perdida na noite e que foi uma foda maravilhosa.

Por indicação dela, ele estacionou o carro na calçada em frente à casa dela e antes dela sair ele lhe entregou duzentos reais.

- Tome este dinheiro, garota. Sei que não é muito, mas é pra você não perder a noite por completo, nê.

Letícia olhou para as duas notas na mão estendida e cospe na cara dele e corre para o portão, dizendo que era para ele enfiar no cu aquele dinheiro.

*****

Helena chega em casa perto do meio-dia, vindo do apartamento que ganhou de Dirceu. Ficou muito preocupada ao falar com a filha pelo telefone. Pela voz dela, percebeu que algo de ruim tinha acontecido com sua filhinha. A garota já tinha tomado banho e estava deitada em sua cama, com um lençol a cobrindo até o pescoço.

Helena foi direto para o quarto da filha e sentada no colchão acariciou o seu rostinho;

- Amorzinho, você está tão abatida, chorosa! Não me fale que Rafael te bateu, por ter terminado o noivado?

- Não, ele não me bateu. Mas ficou furioso e me maltratou muito, me chamou de tudo que foi palavrão e me expulsou do apartamento. Imagine, mãe, já passava da meia-noite e ele me deixou na rua, sozinha!

- Meu Deus! Que ordinário! Como pode fazer uma coisa dessas? Como você fez para voltar para casa, filha? Chamou um taxi?

- Não, mãe... foi uma coisa terrível que aconteceu comigo. Fui assaltada e estuprada!

- Minha santa Mãe do Céu, meu amor! Você está machucada? Foi socorrida? Deu queixa à polícia? Eles pegaram o canalha que fez isso, querida?

- Calma mãe, deixe eu falar.... como tudo ocorreu.

Depois que Letícia conta para mãe como aconteceu, Helena se abraça à filha chorando e fica o resto da tarde ao seu lado, a consolando, pois, a jovem está muito abatida e não quer se afastar da mãe.

12 de fevereiro

- Teu apartamento é lindo, mamãe! Adorei te ajudar a escolher os moveis, ficou tudo bem aconchegante. Gostei mais ainda porque além do quarto de vocês dois, tem aquele outro, que eu poderei usar.

- Ele é teu, filha, fiz questão de até comprar uma tv para você, quando se dispuser a dormir aqui. Dirceu não se incomodou com isso e disse que eu até posso dar uma chave para você. Ele só pediu para não trazer nenhum homem. Você me entendeu filha?

- Pode ficar sossegada, mamãe, atualmente eu estou "solteira".

*****

O relacionamento de Helena com Dirceu, com o passar das semanas, se tornou corriqueiro e ela é dona de um carro, que costuma usar para levar a filha para o colégio e algumas vezes Abelardo para o serviço. Por mais estranho e insólito que possa parecer, Dirceu em algumas ocasiões, quando vinha buscar a amante, era convidado pelo marido dela, Abelardo, para entrar e esperar que ela se preparasse para sair.

Marido, esposa, filha e amante se tornaram quase que íntimos. Abelardo, agora é diretor do recém-criado setor de manutenção elétrica de todo o Grupo Noronha e seu ordenado bruto mensal é de 35 mil.

Por duas ou três vezes na semana, Helena fica no apartamento que ganhou de Dirceu e não é raro que a filha, fique lá.... tudo como se fosse uma "feliz família". O todo-poderoso Presidente do Grupo Noronha & Irmãos, um viúvo de 68 anos, é o homem mais feliz do mundo, pois com essa idade toda, é amante da mulher mais bela e glamorosa que conheceu em toda sua longa vida e tudo com o conhecimento do marido e da filha de sua amada.

Abelardo nesse dia em especial é quem vai buscar Letícia no colégio, ao volante de um luxuoso carro que acabou de comprar, pois saiu mais cedo do trabalho só para se exibir para a filha.

- Pai, que maravilha! Mamãe o que achou?

- Ela ainda não sabe, filha. Quero fazer surpresa para ela. Helena, hoje foi para o apartamento e vai dormir lá. Dirceu pediu isso de última hora, pois tem uma surpresa para sua mãe.

- Aposto que é mais uma joia, pai.

Abelardo está tão contente com seu carro que decide se exibir pela cidade com ele, levando Letícia junto. Vão a um luxuoso restaurante onde comem e bebem das mais caras iguarias e depois, já tarde da noite, a uma boate, onde dançam e bebem uísque do mais caro da casa. Ele está superfeliz, não só pelo seu luxuoso carro, que nunca pensou em ter, como também pela inveja que pode observar nos olhares de muitos dos clientes da casa, por estar dançando com a mais bela e jovem das frequentadoras da boate.

- Filha, veja como eles nos olham, pensam que um coroa como eu, estou com a garota mais gostosa...estão morrendo de inveja.

- Pai o que é isso? O senhor me acha gostosa?

- Ué...! Por acaso você não é gostosa, filha?

- Sei que sou, mas não sabia que o senhor, sentia isso.

- Filha, sou teu pai, mas também sou homem e sei apreciar o corpo de uma bela mulher e você sabe muito bem que tem um corpo de deixar os homens babando.

- Minha nossa! Até tu, pai!

- Lógico, não estou morto.

Leticia fica cismada, mas contente por saber que o pai, como os outros homens, a acha "gostosa". Como é muito vaidosa, decide que os outros homens fiquem ainda com mais inveja do seu pai e para isso, na pista de dança cola seu corpo ao dele e se mexe e remexe, A jovem parece que esqueceu o que o pai lhe disse a pouco: "Filha, sou teu pai, mas também sou homem". Tão empolgada está, que começa a sentir o volume enorme nas calças do pai pressionando o vértice de suas coxas, mesmo surpreendida, gosta do contato e deixa rolar e pouco a pouco vai ficando excitada, com o leve tecido do vestido sendo empurrado diretamente contra sua calcinha. Abelardo percebe que a filha, com sua "brincadeira" o fez estufar a calça, com o membro duro como rocha, sentindo o contato morno de sua garota, mesmo encabulado, se sente tão quente, que não tem como se afastar dela. Depois da segunda e numa terceira música, eles estão tão incestuosamente sentindo um ao outro, que sem falar ficam quase que parados, abraçadinhos.

Finalmente, Abelardo parece acordar do encantamento que está e se afasta do corpo da filha.

- Letícia querida, me desculpe por isso, mas você é tão linda, que por momentos me esqueci que és minha filha! Peço mil perdões.

- Papai, não peças desculpa, fui eu que o provoquei, está muito gostoso.... estou toda molhadinha. Continue abraçadinho bem apertado pai. Eu quero.

Abelardo, mediante o pedido da filha, volta a abraçá-la e com os movimentos dos quadris de Letícia ele sente que está a ponto de esporrar. Se afasta bruscamente e com um pedido de desculpe, vai rápido para o sanitário.

Ele fica muito tempo dentro de um box, onde expele toda sua essência de macho, tudo em homenagem de sua linda filha. Usa papel higiênico para se secar, sai do reservado e se olha no espelho, como se estivesse falando com o seu reflexo: "Tu és muito ordinário homem, sentindo tesão pela própria filha". Lava o rosto, respira fundo e volta para a mesa, já recuperado dos momentos de loucura.

Encontra a filha de cabeça baixa, sem coragem de o encarar, pois a jovem percebeu que foi um enorme erro o que fizeram na pista de dança. Para quebrar o clima tenso que sentem, Abelardo chama a garçonete e pede mais uma rodada de uísque. os minutos de silencio é quebrado por Abelardo, que bebericando seu drinque, fala a filha:

- Filha, perdoe o papai.

- Eu é que peço perdão, pai.

O clima tenso, veio ofuscar a alegria que sentiam e Letícia pediu que fossem embora.

Abelardo pede a conta e orgulhosamente deixa uma boa gorjeta para a garçonete. Eles esperam o manobrista trazer o carro e quando ele se senta ao volante, fica por instante parado e então fala para Letícia:

- Filha querida, tenho de lhe confessar uma coisa. Estou me sentindo sem condições de dirigir.... bebi muito uísque e acho que estou um pouco embriagado.

- E agora pai, como vamos para casa?

- Filha, tu sabes dirigir?

- Sei, pai, mas não tenho habilitação.

- Vamos trocar de lugar, filha. Eu vou ao seu lado como se fosse um instrutor.

- Pai, posso dirigir seu carro? Que maravilha! E se a polícia nos parar e pedir que lhe mostre a carteira? Como vai ser?

- Vamos, garota, tenha coragem, nós arriscamos. Será muito azar de sermos parados por um policial, não acha?

Leticia está eufórica ao volante do luxuoso carro do pai. Ele ri do cuidado que ela dirige.

- Filha, se eu for a pé, vou chegar primeiro que você em casa. Podes ir mais rápido, estais indo muito bem, não tenha receio.

- Pai, gostei de dirigir. Acho que vou tirar carteiro e comprar um carro. Assim toda a família estará motorizada, o senhor, mamãe e eu.

- Faça isso, Letícia. Eu posso te fornecer um pouco do dinheiro e tua mãe o restante.

- Não é necessário, pai, eu tenho dinheiro suficiente, desde que não tão caro como esse.

- Como é que tens dinheiro para um carro, filha? Tu não trabalhas, só estudas?

- Letícia engole em sêco, percebe que mijou fora do pinico. Como falar ao seu pai, o que fez para conseguir o dinheiro que tem guardado,

"Pai eu fiz sexo com Lineu e Fernando e eles me pagaram muito bem", não, isso não pode dizer.

- Pai, foi a mamãe que me deu um pouco do que conseguiu quando ficou com o seu Dirceu, no início do ano, na confraternização, está lembrado?

- Quanto ela te deu, filha?

- Quarenta mil.

- Nossa, tanto assim! Eu não sabia que o velhote tinha dado para Helena tanto dinheiro!

- Deu sim, pai. Dirceu, Lineu e Fernando, nadam em dinheiro, como o senhor bem sabe. Isso para ele é trocado.

Eu bem que podia fazer como mamãe fez, pegar um dos velhotes como amante. O que o senhor acha da minha ideia, pai?

- Abelardo ri gostoso ao ouvir Leticia.

- Filha só daqui há cinco meses você fará 19 anos, será muito engraçado você ficar com homens perto dos 60. Você tem é de ficar com garotões tão novos como você.

- Pai, eu era noiva de Rafael e ele tem 10 anos mais que eu. O senhor não falou nada sobre ele ser tão mais velho que eu.

- São dez de diferença e não 40, é muita coisa, filha.

- Não acho pai, o seu Lineu tem 52 anos, a diferença de idade seria de 32 e não 40.

- Pare de pensar em bobagens e nos leve para casa, que eu estou mortinho, louco de sono.

Letícia, engole o riso, se o pai soubesse que ela fará de tudo para fisgar Lineu, não acharia tão engraçado. Ela ainda tem bem fresco na memória o que Lineu falou quando saiu da suíte dele. " tome o meu cartão, se no futuro você necessitar de mais uns trocados, me telefone, que a gente pode combinar um outro encontro"

Ela tem bem guardado o cartão, mas ainda não telefonou para ele, mas é o que fará, amanhã. Ela se encontrará com Lineu e fará de tudo para que faça como o irmão mais velho, que a torne sua amante. Letícia sonha alto com isso, ter um apartamento de presente, joias, carro.... tal como sua mãe.

*****

- Meus parabéns, filha. Você se saiu muito bem ao volante, não cometeu nenhum erro e estacionou direitinho. Está aprovada, ao menos pelo teu pai. Como retribuição você poderia preparar um café bem forte para o papai?

Obrigado, pai. Vou fazer o café para você e para mim também. Depois vou tomar um banho bem frio e me deitar. Viu as horas? Já passa das 3.

- Letícia prepara e serve o café para o pai, toma um gole e depois, no banheiro fica muitos minutos sob o box, sonhando acordada com apartamentos, carros e joias.

- Letícia, tu vais morar aí dentro? Eu também quero me lavar, filha!

- Desculpe pai, já vou sair!

A jovem se enrola numa toalha, passa pelo pai, novamente se desculpando pela demora e caminha para o seu quarto. Veste uma camisolinha leve sobre o corpo nu e no fundo de uma gaveta, retira uma pasta onde tem guardado 40 mil reais e o cartão de Lineu e ela pensa com seus botões:

"Se eu agir com inteligência, talvez nem necessite usar esse dinheiro, Lineu se tornará, o meu provedor"

A bela e fogosa Letícia se deita, mas não consegue dormir, com a cabecinha pensando em riquezas.

Nem dez minutos depois, ela sai da cama e corre para o quarto do pai. Ele já está deitado, quase que dormindo, quando ela vem e se deita ao lado do pai.

- Papai, vou dormir com o senhor, bem juntinho.... está bem?

- Tudo bem, filha.

Como estão habituados a fazer quando a filha vem para sua cama, ele a abraça por trás e dormem em conchinha. Só que nesta noite, nessa madrugada, há algo mais no ar, e em um par de minutos depois, começa a ser lembrado, por filha e pai.

"Eles dançando agarradinhos, com o pênis ereto pressionando a buceta, mesmo por cima de todas suas roupas."

Aqueles momentos de enorme excitação, voltam a ser lembrados agora, e essa lembrança faz Letícia, de modo imperceptível, mover a bunda de encontro a virilha do pai. É um movimento tão sutil que ela mesma não se dá conta. Entretanto o mesmo fenômeno está acontecendo com o seu velho, só que o leve movimento dele, é para frente, de encontro as macias nádegas da filha.

Com a respiração suspensa, pai e filha, sentem o leve contato. A glande do pênis dá um leve beijo no vão entre as nádegas, apesar de leve o toque, ela percebeu, mas o relevou, o considerando um "acidente" por estarem tão acolchetados. Tudo não passaria disso, se Letícia estivesse usando uma calcinha e Abelardo não vestindo apenas uma leve calça de pijama, desta com abertura frontal. Sendo assim, o contato direto, entre suas carnes, sem nenhum "empecilho", foi como uma pequena faísca.

Como sabemos, basta uma faísca para acender um fogaréu. Foi o que aconteceu, em poucos segundos, o corpo do membro, que estava dormindo, foi acordando e com isso empurrando a glande para o meio das roliças coxas da fogosa jovem.

Com o fogo da paixão ardendo nos dois, não teve mais volta. Com o pênis rijo pela enorme paixão, roçando entre suas coxas, Letícia esqueceu quem era o dono daquele "feixe de músculos" era o seu pai e empurrou as nádegas pra trás e inclinou para frente o corpo, para melhor o sentir no roça-roça, entre os seus lábios. Ela gemia, ele gemia, navegando no mundo do prazer sexual. Foi Letícia quem levou uma das mãos e encaixou a cabeça do pau entre seus pequenos lábios e foi Abelardo, que ao sentir o quente, apertado e molhado acesso da buceta da filha, que moveu os quadris e com uma exclamação de prazer, a foi penetrando.

Abelardo, sentindo o pau apertado pelas paredes vaginais de sua menina, num roçar delicioso, geme alto junto à sua orelha, enquanto envolve os macios seios, apertando entre os dedos os eretos mamilos.

Rompidas todas as barreiras, não há mais como voltar atrás, ele está fodendo a filha e ele fala entre gemidos:

- Meu amorzinho querido.... é a melhor foda de minha vida, nem sua mãe me deu tanto prazer!

- Mas rápido papai, mais rápido... goze na buceta de sua filhinha. Caralho, que delícia! Se eu soubesse que tinha um macho tão gostoso como você em casa, não ia ficar todo esse tempo carente de homem.

Súbito Adalberto se comprime contra o corpo da filha e esmaga com as mãos os seios da garota, explodindo uma quantidade enorme de esperma no colo do útero de Letícia que dá um "berro" quando o sente, pois ela também chegou ao clímax.

- Puta merda, papai.... que coisa maravilhosa, nossos orgasmos foram simultâneos! É a primeira vez que isso acontece comigo. Fique coladinho em mim, pai. Deixe-o ir amolecendo aí dentro, por favor.

- Deixo sim, filha...eu também gosto assim.

Mesmo depois que ele está "dormindo" do lado de fora da acolhedora "caminha", pai e filha continuam abraçadinhos. Ela se sentindo imensamente feliz com a respiração, agora pausada do pai, com os lábios encostados entre seu pescoço e ombro, e ficam assim por muito tempo. Letícia então fala:

- Papai, posso lhe pedir uma coisa? O senhor não vai achar ruim?

- Não sei o que é, mas pode pedir, queridinha.

- Eu quero que se deite por cima de mim, pelas costas.

- Mas filha, meu pênis ainda está mortinho

- Não pai, não é nada disso! Eu só quero sentir o seu corpo no meu, seu menino dorminhoco no vale das nádegas... é só isso. Sem saliência, ouviu?

Abelardo se deita sobre as costas da filha, ambos nus, ela com as coxas fechadas e as dele em volta das delas, que sente as bolas do pai comprimindo o vão de suas nádegas e com os braços a envolvendo.

- Letícia, meu peso não está incomodando?

- Não, eu gosto de o sentir papai... está muito gostoso assim.

Com a filha como colchão, Abelardo está quase que dormindo. Algum tempo depois, sente vontade de urinar e se levanta do corpo da garota. No banheiro, matutando sobre o ocorrido, ele fodendo sua própria filha, sente uma espécie de arrependimento, sabe que foi errado o que fez, que é incesto, contra a moral e aos bons costumes, que a sociedade condena, mas foi tudo tão bom, e ela gostou também.

Ainda pensando assim, retorna para o leito e sentado no colchão fica apreciando o belíssimo corpo de sua filha, com a bunda com os glúteos perfeitos e está se deitando ao seu lado, quando escuta a filha, que pensava estar dormindo, sussurrar:

- Não, venha, ainda o quero por cima de mim.

Ele obedece e se movimenta para ficar por cima dela. Com os braços apoiados sobre o colchão, antes se pousar sobre as costas macias, olha para baixo e se posiciona para que o pênis, fique alojado entre o vale de sua bunda e só então deita seu corpo sobre o de Letícia, como ela pediu.

Mas agora ele está "recarregado" e em menos de um minuto, seu menino começa a acordar, crescendo rapidamente, forçando o acesso entre as nádegas e com a ponta da cabeça, se alojando exatamente sobre o anel anal de sua garotinha.

- Pai o que está fazendo?

- Eu nada, o bicho lá embaixo é que está querendo ação.

- Deixe-o, pai.... se estiver com vontade de entrar aí atrás, não o impeça.

- Querida, posso mesmo, você deixa?

- Sim, deixo, eu gosto também de anal. Só peço que vá buscar lá no meu quarto, na primeira gaveta da cômoda, uma latinha de vaselina, para.... bem o senhor deve saber como fazer, não é.

Depois de lambujar o pau e o cu da filha, Abelardo a vai penetrando lentamente e pergunta que está doendo. Pois ele sente o pênis entrar muito justo no reto dela.

- Dói um pouquinho de nada, pai! Pode ir assim, lentamente.... está uma delícia.

*****

Sábado,10:30

Abelardo e Letícia, no quarto dele, estão dormindo abraçados, ambos pelados, exaustos depois de uma madrugada de muito sexo. O barulho do motor de um carro, estacionando ao lado da casa, desperta Abelardo. Ele dá um pulo da cama e sacode Letícia que dorme toda espojada, exibindo seu belo corpo nu.

- Letícia, é sua mãe, ela está chegando! Depressa, corra para o teu quarto.... leve a tua camisola filha.... ela está sob a cadeira.... depressa, vá logo!

Leticia assustada, só tem tempo de pegar a camisola e correr para o seu quarto e se atirar na cama, no exato momento que Helena chega no quarto do casal.

- Querido, cheguei! Tu ainda estás dormindo a uma hora dessa, preguiçoso?

Ele está com o cobertor até o pescoço, com o coração querendo sair pela boca e com os olhos do tamanho de um pires.

- Que é isso Abelardo? Você parece que viu um fantasma?

- Eu estava tendo um pesadelo e foi bom que você me acordou, querida.

- Nossa, tu está até suando! Quer um pouco de água?

- Não é necessário, amor, já vai passar.

- Letícia, ela saiu esta noite?

- Eu saí com ela, fomos jantar fora e depois voltamos e fomos assistir televisão. Ela está lá no seu quarto, deve estar dormindo ainda.

- Abelardo, olhe o que Dirceu me deu... deixe eu te mostrar.... veja esse colar, não é lindo, é todo de ouro e tem essa pedra, olhe... é diamante.

- Deve ter custado uma fortuna, Helena! Mas para ele, isso não é nada

- Tens razão, querido. Ainda tem mais. Deixe-me abrir essa sacola. Uma dúzia de calcinhas, cada uma mais sex que a outra. Dirceu fica louco quando me vê usando uma delas.

- São bonitas, mulher.

- Agora vou tomar um banho e cair na cama. Esta noite ele me deu uma surra de pau, até parecia um garotão.

- Ah, ia me esquecendo, este pacote aqui é para Letícia, é um presente dele para ela. Nem sei o que é. Mas pelo peso e volume, deve ser roupinhas também. Depois eu entrego para ela.

Helena vai para o banheiro e só então Abelardo, se apressa a pegar os chinelos que a filha deixou jogados ao lado da cama. Ainda bem que Helena não prestou atenção.

Ele vai rápido para o quarto da filha, abre a porta e joga os chinelos lá. Mais calmo, escuta Helena, cantarolando no banheiro e veste uma bermuda e uma camiseta e vai fazer o café, pois notou que estava com muita fome. Não era para menos, foram mais de três horas de sexo com sua fogosa filha.
Ao sair do banheiro, Helena sente o cheiro do café e não resisti, vai para a copa e se admira ao ver a mesa que o marido preparou. Ele está comendo três ovos com bacon e uma xícara grande de café com leite.

- Eu também quero isso, amor.... você prepara?

- Deixe-me terminar de comer, amor.

- Ei, se vai preparar os ovos para a mamãe, eu também quero.... mais para mim são ovos mexidos, pai.

- Filha querida, venha cá dê um abraço na mamãe. Estava morrendo de saudades de você.

- Mãe, não minta.... foram apenas dois dias que ficou com o teu homem.

- Ele não é o meu homem, filha. Meu homem é o teu pai.

- Então o que é que o Dirceu é teu, mamãe?

- Ah, ele é apenas um bom amigo.

- Filha, Dirceu é o amante de tua mãe, vamos ser sinceros.

- Vamos mudar de assunto, Letícia.... Dirceu te mandou um presente, está lá no meu quarto.

Leticia tão logo termina o desjejum, vai com a mãe para o quarto, pois está ansiosa para saber o que Dirceu, lhe deu de presente. A jovem fica perplexa ao ver o que ganhou do amante de sua mãe. Helena que não sabia o que era, também fica perturbada.

Um grande e sortido conjunto de lingeries, calcinhas, sutiãs, camisolas, biquínis, tudo muito sex. Mas o que mais perturbou filha e mãe foi um cheque nominal a Letícia, no valor de cinquenta mil reais.

- Mãe, o que é isso? O seu Dirceu quer me foder com esse cheque?

- Filha, não sei, estou tão surpreendida como você! Ele sempre a elogiou, a achando muito bonita, mais nunca passou disso. Deve haver outra explicação filha.

- Mãe, não tente colocar panos quentes. Homem nenhum, mesmo sendo podre de rico como ele, dá um cheque desse valor para uma mulher, só porque a acha bonita. Ele quer é me comprar, quer me foder, o safado, mesmo sendo seu amante.

- Veja filha tem um bilhete, que não vimos, Vamos ver o que ele escreveu:

Helena, com voz trêmula, lê o bilhete que o seu amante mandou para sua filha:

"Querida Letícia, este cheque e essas roupas íntimas, são para você. Se quiser saber mais a respeito, a razão desses presentes, telefone para mim, que eu lhe explico. Dirceu"

- Você não vai telefonar para ele coisa nenhuma, eu e você vamos até o apartamento, ele informou que ficará lá durante esse sábado. Quero tirar isso a limpo do safado!

- Não, eu não vou mãe, vá a senhora. Tenho medo do que ele lhe dirá, sendo seu amante.

- Você vem comigo, sim, Leticia. Se apronte para sair. Quero que ele diga nos olhando na cara, o que quer com você.

Helena está furiosa, chocada com Dirceu. Nunca imaginou que ele pudesse ser tão cara de pau.

Em menos de vinte minutos, mãe e filha estão no carro de Helena, que está pisando fundo no pedal e Letícia pede que vá mais devagar, pois a mãe nervosa como está poderá causar um acidente. Mas a menina fica calma quando estão manobrando para acessar a garagem do prédio.

*****

- Dirceu, eu quero saber o que tu quer com minha filha? Queres a comprar com esse cheque e essas roupinhas sex, é isso?

- Ai, meu Senhor! Não é nada disso, querida! Eu sou apenas o intermediário, quem é o dono dos presentes é o mano. Ele está totalmente gamado na tua filha, é ele que a quer. Como está muito encabulado com o que aconteceu entre os dois, na suíte dele. Pediu para eu ser o seu porta-voz, para fazer as pazes entre ele e você, Letícia.

- Mas seu Dirceu, eu não fiquei com raiva dele. Linei foi muito atencioso comigo e o nosso sexo foi muito gostoso.

- Espere aí, menina, não estou falando de Linei, pois ele já está engatado com uma meninota de apenas 17 anos, que ele conheceu há duas semanas. Falo é de Fernando. Ele lhe pede mil desculpas e disse que está arrependido do seu comportamento.

Letícia engole em sêco. Esperou tanto para se comunicar com Lineu e perdeu o bonde da vez. Mas com Fernando ela não quer nada, e disse isso para o irmão dele;

- Seu Dirceu, pode devolver tudo isso para ele, as roupas e o cheque. Fernando foi muito estúpido comigo e me tratou como se eu fosse uma vadia de beira de caís. Me machucou muito e ainda me forçou quando falei que não queria mais ficar com ele.

- Ele sabe disso e é por essa razão que lhe pede mil desculpas, que estava um pouco embriagado e que foi por esta razão que agiu daquele modo.

- Eu não acredito nele, seu Dirceu.

- Deves acreditar, Letícia. Meu irmão, confesso que é um pouco "diferente" quanto ao sexo, mas ele é um bom sujeito, isso eu lhe garanto.

- Minha filha, pense bem. São cinquenta mil reais, é muito dinheiro. Ele só lhe daria essa enorme importância, se não fosse por estar arrependido.

- Você acha isso, mamãe?

- Acho sim. Embolse esse cheque e vá conversar com ele. Então tome a decisão.

- Siga o conselho de tua mãe, Letícia. Vá se encontrar com Fernando, ele está te esperando nesse endereço. Eu chamo um carro para você.

*****

Letícia está no elevador indo para o 24º andar do prédio onde reside Fernando, conforme Dirceu indicou, uma cobertura com elevador privativo e ele já está a sua espera. Ainda com um pé atrás, olha deslumbrada o grande salão, suntuosamente mobiliado. Fernando está vestido com um roupão muito elegante e a primeira coisa que faz é se ajoelhar lhe pedir perdão, pelo seu inaceitável modo de agir, quando estavam na sua suíte. Jurou por todos os santos, que isso jamais voltaria acontecer.

Letícia o achou sincero e disse que o perdoava. Fernando explodindo de alegria lhe mostrou o restante da cobertura e para sua enorme surpresa, disse que estava fechando a compra de um apartamento no nome dela, no mesmo prédio de sua mãe, só que três pavimentos acima e que logo ele a presentearia com um carro.

Letícia flutuava nas nuvens, nunca pensou que conseguiria tudo que tinha sonhado, tão rápido assim. Foder com ele, era o mínimo que podia fazer e foi de boa vontade para a suíte e quase até o amanhecer fizeram sexo. Verdade que como disse Dirceu, Fernando não é nada "suave" em suas manias, sendo até um pouco rude. Mas empolgada, "pelos presentes" Letícia deixou correr e por estranho que possa parecer até que gostou do modo possessivo dele.

Depois de um excelente desjejum que ele encomendou, disse que iria para casa, contar as novidades para seus pais. Fernando fez questão de a levar no seu carro

****
- Pai tenho ótimas novidades para contar para vocês. Onde está mamãe?

- Ela telefonou e me contou que você foi se encontrar com o Fernando, para acertar as pontas com ele. Pelo visto acho que correu tudo bem.

- Foi maravilhoso, pai, eu e Fernando acertamos nossas diferenças e nem imagina o que ele me dará de presente, um apartamento no mesmo prédio de mamãe e semana que vem vamos comprar um carro para mim, Imagine só isso, pai?

- Então pelo visto, você seguirá os passos de tua mãe, se tornará amante de um Noronha, 42 anos mais velho que você!

- Sim, é isso, pai, mas veja pelo outro lado, vou ficar rica...muito rica papai. Mas não necessita se preocupar, o senhor será sempre o meu preferido, e o sexo fizemos, poderá se repetir sempre que tivermos oportunidade.

- Verdade, filha? Você não ficou arrependida? Afinal eu sou o seu pai!

-Que arrependida que nada, papai.... o senhor fode como um autêntico garanhão e eu adorei fazer sexo com o senhor. Se é errado, isso não me interessa. Eu quero ser sua sempre que quiser. Só teremos de ter mais cuidados para não sermos surpreendidos por mamãe.

- Certo filha, você é maravilhosa. Eu estou com muita tesão, vamos dar uma, agora, querida?

- Pai, eu passei a madrugada fazendo sexo com o Fernando. Estou um bagaço. Vamos dormir juntinho e mais tarde nos divertiremos. Está de acordo?

- Estou sim, querida. Vamos lá para o teu quarto. Não me sinto muito à vontade te comendo na mesma cama de tua mãe.

Apesar de bastante exausta, pelas muitas horas de sexo com Fernando, Letícia deitada na sua cama, ela e o pai despidos, fica excitada ao sentir o sexo dele em suas coxas e fogosa como é, fala ao pai:

- Pai, estou prontinha e com vontade. Vamos foder?

- É pra já filha.

- Querido, vamos fazer um 69? O senhor gosta?

- Queridinha, lamber esta tua grutinha é a coisa que mais desejo.

Letícia vai a loucura com a língua do pai como uma cobrinha, dentro de sua buceta e ele ainda dá leves toques em seu clitóris, a fazendo ir a lua e voltar, ela retribui a ele, lambendo e chupando o pau do pai com paixão redobrada. Nunca imaginou que seu velho fosse tão experiente assim na cama.

Três meses depois

Tudo está correndo como o diabo gosta na família Albuquerque Linhares. Abelardo, deslumbrado com seu novo status, diretor de manutenção, carro do ano e corno assumido. Helena vivendo entre dois mundos, dividindo seu corpo entre o amante e o marido. Se bem que com o marido, o sexo está ausente alguns meses. Ela se satisfaz com o amante e com o dinheiro dele. O marido, totalmente atendido com o sexo, quase que diário com sua amante e fogosa filha, não necessita e nem tem vontade de foder a esposa.

Leticia de Almeida Albuquerque Linhares, a belíssima jovem de 19 anos, essa sim, foi comprada de modo permanente pelo demo e se sente superfeliz por isso. Fazendo sexo apaixonado com o seu pai e com o impetuoso amante, com suas muitas esquisitices na maneira de sentir prazer na prática do sexo e agora ela passou a gostar das taras de Fernando.

Sexta-feira, último dia antes das pequenas férias de meio de ano, Letícia chega do colégio ao volante do seu carro e não encontra a mãe nem seu pai. Liga para Helena e ela não atende ao celular, volta a insistir e só na quinta ligação a mãe atende.

- Filha eu estou na estrada indo para o sítio de tua avó. Ela me telefonou pedindo para eu ir. Mamãe caiu do cavalo e se machucou e está hospitalizada. Vou até lá e vou ficar alguns dias com ela. Não consegui falar com teu pai e nem com o Dirceu. Não sei qual razão o celular deles não atende.

- Certo, mãe. Eu aviso aos dois. Por favor, me mantenha informada sobre a vovó.

Letícia não consegue, igualmente contato com o pai, com Dirceu e nem com Fernando. Então liga para a empresa. Fica sabendo que os três estão fazendo uma inspeção numa das filiais e como o alvo é o túnel de minério cavado no coração de uma montanha, os aparelhos celulares lá dentro não têm sinal. Ela deixa recado com Lineu que disse que tão logo eles saiam do túnel os informará. Como é final de semana, pretende passar esses dias com Fernando então, deixa o material escolar em casa, muda de roupa e se dirige para o apartamento onde ficará a sua espera.

Mas a garota é devedora do demo e ele, de algum modo costuma cobrar a quem lhe deve. Ao chegar no seu apartamento, a chave não consegue se encaixar na fechadura da porta e só então descobre que na pressa de sair, no lugar de pegar a chave do seu apartamento, pegou a do apartamento de sua mãe, que são idênticas. Voltar até sua casa para fazer a troca, nem pensar. Decide ir para o apartamento da mãe e quando Dirceu ou Fernando chegarem, tudo se acertará.

No apartamento da mãe, se serve de um drinque e de alguns salgadinhos e liga a televisão. Chateada pelo erro na troca das chaves, volta a fazer outro drinque e depois decide xeretar nos armários e nas gavetas de Helena. Curiosa para ver suas roupas íntimas. Se surpreende com quantas a mãe tem, tudo muito sex. As horas passam e nada de Dirceu dar as caras, ela sabe que quando ele chegar, Fernando também chegará. Resolve ligar para a empresa, entretanto já é muito tarde e o expediente já foi encerrado. Mas ela tem o celular de Lineu e consegue falar com ele.

- Letícia, os manos devem chegar daqui duas ou três horas. Eles já estão na estrada

Letícia imaginou que Lineu tivesse conversado com os irmãos e retransmitido o recado de que Helena tinha ido pra o sítio de sua mãe. Mas não foi isso que aconteceu, ele simplesmente se esqueceu de dar o recado.

Essas duas ou três horas, na realidade, seriam mais de cinco e Dirceu e Fernando, só de madrugada chegaram em suas casas, assim como Abelardo. O trio exausto pelo duro dia de trabalho na filial e com as muitas horas de estrada, só pensam em descansar o corpo.

Abelardo, não viu na garagem, o carro da filha e nem o de Helena e lhe veio à mente que as duas foram esperar Fernando e Dirceu em seus apartamentos. Fernando não encontrou Leticia e até agradeceu, pois estava cansado e com sono. Dirceu logo que chegou percebeu que sua amada está no apartamento, pois viu na copa o copo do drinque que bebeu e um prato ainda com as sobras do lanche que fez.

Como já passava das duas horas, ela devia estar dormindo. Foi de mansinho para a suíte e para sua alegria, a viu na pouca luz do corredor quando abriu a porta. Para não a acordar não acendeu a luminária e foi para o banheiro onde tomou um banho frio, para revigorar o corpo e vestindo apenas uma cueca samba-canção se meteu sob as cobertas. Se deliciou sentindo a quentura do corpo de Helena e como sempre ficam a abraçou por trás, no estilo conchinha,

Tudo estava ocorrendo sob o comando de uma cadeia de eventos errôneos, de esquecimento e de equívocos. Lineu esquecendo de retransmitir o recado de Helena, Letícia trocando as chaves dos apartamentos, Abelardo imaginando equivocadamente o destino da mulher e da filha. Dirceu pensando que a mulher que dormia na cama, fosse a mãe, mas era a filha. Finalmente a fogosa filha, sonada, imaginando que o pênis roçando suas coxas fossem do pai, mas era do amante de sua mãe.

Parece tudo muito confuso, não é?

Mas creio que dá para entender a razão de Dirceu ter fodido Letícia e ter deixado dentro dela enorme quantidade de seu esperma e a razão de Leticia, no momento do clímax, gozando como nunca, intercalado com seus gemidos de prazer, as frases;

"Puta merda, pai... você hoje está fodendo como um garanhão, Queee deliciiiaaa. Papaiiii, fode o meu cu.... mamãe fala que gosta de anal, mas eu também gosto, ai, ai, ai ai, o senhor hoje está demais, papai. Que foda mais gostooossaaaa!

O primeiro a compreender o que estava acontecendo foi Dirceu. O veterano homem de negócios, ao ouvir a "foda narrada" o que não era costume de sua Helena, não necessitou de muito para saber que quem ele estava fodendo não era Helena, como ele tinha imaginado, mas sim a filha dela, a bela Letícia e soube mais, que Abelardo tinha um caso incestuoso com a própria filha.

Como a garota pediu, ele retirou o pau da buceta e o direcionou para o rabo dela. Ficou surpreendido com seu desempenho, pois tinha acabado de descarregar sua carga na vagina dela e já estava duro de novo e foi com facilidade de enterrou o membro no reto da gananciosa jovem. Com o peso de Dirceu sobre suas costas, lógico que Letícia sentiu a diferença de 30 quilos a mais sobre ela e só então voltou ao planeta e soube, horrorizada que quem estava com o pau dentro de seu ânus não era seu pai.... e sim...Dirceu, o amante de sua mãe. Esta descoberta veio como um soco na boca do estômago e Letícia, como era de seu temperamento, apagou na hora, pois era isso que sua mente fazia, em situações de extremo estresse.

Mas para Dirceu, foder a belíssima filha de sua Helena, mesmo que fosse por engano, não tinha volta e com extraordinária façanha continuou a enterrar o pau na garota. Ela por sua vez, ao perceber a delícia que era o sexo com o velhote, sucumbiu ao prazer que ele lhe proporciona.

Pela manhã, depois de quase três horas de sexo, Dirceu estava totalmente acabado e foi Letícia com a maior cara de pau que falou;

- Seu Dirceu, eu sei que foi tudo por um erro bobo e agora como vai ser? O senhor é o amante de minha mãe, e eu do seu irmão. O que faremos agora?

- Menina, você é muito safada mesmo, sei que você fode com o teu próprio pai. Não sabem que isso é incesto? Se tua mãe descobrir, vai ser uma loucura.

- Nem pensar nisso, seu Dirceu! Só lhe digo uma coisa, adorei fazer sexo com você. Volto lhe perguntar o que faremos?

- Eu não quero esquecer do acontecido, menina. Sei que vamos andar na corda bamba, mas eu quero voltar a te foder, Leticia.

- Tudo bem, e eu o que ganharei com isso?

- Dez mil em cada trepada, mas será coisa eventual, durante o dia, eu saio da empresa e você foge do colégio e a gente se encontra no motel que eu indicar.

- Acordo fechado, seu Dirceu, é por causa disso que o senhor é um ótimo homem de negócios, encontra rapidamente soluções para tudo. Eu é que estarei na corda bamba, tendo de foder com o meu pai, com Fernando e com o senhor e o pior é que as escondidas deles.

- Assim é o mundo minha filha, cheio de dificuldades, mas tu és muito esperta, vai se sair bem. Mas antes de ir ao encontro de Fernando, me faça um favor. Dê uma chupadinha no meu pau, quero ver se ainda consigo esporrar ou se já estou “morto”

Leticia não se nega ao pedido do velhote, amante de sua mãe. Se ajoelha e puxa o pau murcho do velhote e faz de tudo e só depois de alguns minutos, ele começa a endurecer e a garota se empolga e se esmera ainda mais no boquete, mas Dirceu só um par de minutos depois, consegue esporrar e é pouca coisa, que ela engole com prazer.

Já passa das nove horas quando Letícia, sabendo que Fernando já está no apartamento, subiu pelas escada os três pavimentos sem usar o elevador, bolando uma desculpa para dar para ele. Tão logo tocou no botão da campainha, a porta foi aberta imediatamente e na sua frente, Fernando com as mão na cintura, com uma cara séria, a fuzilou com os olhos:

- Onde a senhorita estava?

- Amor, cheguei agora, estava em casa com o papai.

- É mentira, Letícia! Como não a encontrei aqui, liguei para tua casa e o teu pai ficou surpreendido e assustado, pois disse que você não dormiu lá. Ele julgou que estavas aqui, no nosso apartamento.

- Me desculpe, amor... a verdade é que eu fiquei muito preocupada por não conseguir falar com você e nem com papai, pois os celulares de vocês acusavam fora de área, e saí e fiquei dirigindo sem rumo e só quando fiquei sabendo a razão é que me acalmei.

- Outra mentira, Letícia! O teu carro está na garagem, eu o vi quando cheguei com o meu. Pensei então que estavas aqui no nosso apartamento. Como não a encontrei, desci e fui ver o registro de acesso na garagem e descobri que teu carro chegou às 19:50. Então a pergunta é onde você se meteu, Letícia?

- Você está certo querido, vou contar o que realmente aconteceu. Eu saí de casa para vir ao apartamento. Mas aconteceu uma coisa boba.... peguei a chave errada, veja só. A chave era do apartamento de mamãe, como eu não quis voltar para trocar, desci para o apartamento dela e fiquei lá até agora. Foi o teu irmão que me acordou.

- Como ele te acordou? Se estavas dormindo no teu quarto, como é que ele sabia que estavas lá?

-Não sei, Fernando! Acho que quando chegou, me viu lá.... não sei.

- Sabes o que eu acho? Tu procurou esconder que dormiu lá por ter trocado as chaves. Coisa até compreensiva, pois elas são idênticas. Mas procuraste inventar mil coisa para não falar a verdade. Então acho que você dormiu com o meu irmão, você fodeu com Dirceu! Fale a verdade!

- Não, eu não faria uma coisa desta e, ele disse que estava muito cansado quando chegou.

- Há... então foi isso... ele chegou e te falou que estava cansado!

- É, foi isso mesmo, amor.

Então tu sabias que eu também estava no nosso apartamento. Porque não subiu logo, criatura?

- Oh. Fernando.... eu já estava com roupas de dormir.... teria de me vestir para sair...

- Então Dirceu, chegou e te viu com roupas e dormir e agora pela manhã foi te acordar... é isso, Leticia?

-É, foi isso mesmo.

- Mentira, mentira, mentira.... Letícia! O mano te fudeu, não foi isso?

- Pelo amor de Deus, não me atormente mais com esse interrogatório! Foi tudo um engano dele, seu Dirceu pensou que eu era a mamãe e então aconteceu!

- Então tu estavas na cama dele!

- Sim estava! Eu estava com sono e dormi. Ele pensou que eu era mamãe, e encostou e mim.... então aconteceu.

- Quando Dirceu encostou em você, deves ter sentido o pau dele, criatura... por que não pulou fora e se revelou?

- Bem.... é que.... é que.... eu não pude, não pude.... eu pensei que era o.…eu pensei que era o paoh... que era o....não consegui Fernando, foi tudo um acidente.

- Você deixou porque que imaginou era outro homem? Diga quem você pensou quem era?

- Não me atormente mais, amor.... eu estava com muito sono. Quando o senti encostar em mim, pensei que era você, então deixei.... teu irmão, no escuro, pensou que eu era mamãe. Só descobrimos o erro quando ele já estava dentro de mim.... e aí, sabes... não deu mais para...... dele sair de mim. Então continuamos.

- Continuaram a foder, mesmo depois de descobrirem o engano! Foi isso é?

- É foi...... sabes como é.... quando já está com o pau dentro.... não dá mais para parar...

- Você gostou de foder com o meu irmão, puta de merda? Não mintas mais para mim ou vou te espancar mais que cadela vadia?

- Ele fode igual a você, amor.... então... então...bem eu acho que gostei sim.

- Então, queridinha.... amorzinho, putinha de merda.... vou ter de te foder... para que aprendas que o teu homem sou eu e não meus irmãos.

- Que é isso Fernando? Não...não me bata, por favor... foi tudo um equívoco......

“ai, ai, ai, ui ui pare... pare... amor.... aaaaaaiiiiii, aaaaaaiiiiii, aaaaaaiiiiii, aaaaaaiiiiii”

Fernando está transfigurado, ele não aceita que sua “mulher” tenha fodido com seu irmão e ainda tenha a coragem de dizer que gostou. Ele descontrolado esmurra Letícia algumas vezes e só para quando a vê caída, desmaiada, com o nariz e a boca sangrando.

Fernando a leva para a cama e furioso rasga suas roupas e quando nua, separa suas coxas, fica nu e monta nela. Letícia acorda e o sente deitado por cima em suas costas com o pau no meio de sua bunda. O medo a faz ficar seca, mas Fernando não se liga com este detalhe e como um touro raivoso, força a glande no seu buraco enrrugado. Ela sente metade da cabeçorra dentro dela e numa ação automática sua musculatura anal se contrai. Com isso torna impossível o acesso do enorme aríete de músculos e sangue adentrar na caverna escura e fechadinha,

- Amor, assim não, estou muito seca! Na gaveta do criado mudo tem uma latinha de creme... passe no meu cuzinho e no teu pau.... vai ser melhor assim, querido.

- Cadela, filha de uma puta.... relaxe esta musculatura, pois vou foder o teu cu sem creme nenhum.... aposto que não reclamou com o pau de Dirceu no teu rabo. Se ficar fazendo cu doce para mim, vou te espancar como uma cachorra louca merece.

Letícia, com enorme medo, relaxa a musculatura anal e ele invade o reto num só e forte impulso e ela sente o saco em suas coxas. Ele fica subindo e descendo dentro dela com enorme velocidade, impulsionado por grande vontade de a fazer sofrer, pois só assim, sabe, sua raiva, seu ódio, poderão se esvaziar.

Enquanto a cavalga, Letícia geme de dor, não somente pelo anal violento, mas principalmente por seus mamilos estarem sendo puxados e torcidos por dedos que o querem arrancar de suas aréolas e das dentadas que Fernando, como um vampiro, dá em seu pescoço e ombros.

Em um par de minutos, mesmo com enorme dor, Letícia se esvai em um violento orgasmos e fala a Fernando que nunca sentiu tanto prazer em sua vida, que dor e prazer a fazem ficar excitada de um modo extraordinário.

- Que vadia você é, Letícia! Pelo que vejo você está se mostrando ser uma masoquista. Uma boa notícia, pois eu também curto esta modalidade. Mas eu não a quero mais como minha mulher.

- Fernando, querido, me perdoe. Prometo que lhe serei fiel e se você estiver com vontade de me espancar, eu não vou achar ruim.... só quero que não me deixes!

Não a quero mais, Letícia... agora percebo que não posso confiar em você. Mas se pensas que vou te deixar livre, para foder com Dirceu, está muito enganada. Conheço algumas pessoas que procuram garotas como você, para que possam exercer suas diversões prediletas. Eles se intitulam “Senhores” e o que mais apreciam é ouvir os gritos de dor de suas garotas. Eles são proprietários de um club de sado-masoquismo e estão sempre à procura de jovens masoquistas.

- E o que eu tenho com isso, Fernando? Não quero frequentar nenhum clube de BDSM! O que quero é ficar com você.

- Você não vai “frequentar” o clube, você pertencerá a ele, a turma de lá vai adorar você sentir prazer sendo chicoteada.

- Está maluco, Fernando. Eu não vou para nenhum clube destes, podes tirar o “cavalinho da chuva”.

- Querida, acho que não entendeu.... você não “irá” ..., mas será “levada” por mim até eles. Encomenda de porta-a-porta, sem direito de devolução.

Letícia olha para Fernando, sentindo medo ao escutar o que ele está falando. Sabe que é só da boca para fora. Então se levanta da cama e lhe diz que vai tomar um banho. No banheiro fica uma eternidade, bolando um modo de domar o seu irrequieto e raivoso amante. Se perfuma toda e volta para os braços dele, que a recebe com um apertado abraço é quando Letícia sente em seu ombro uma picada e quando se vira para ver o que é, seu coração dá um pulo e cai de sua boca.

- Que é isso, amor!

- Quietinha, querida.... você vai fazer uma longa viagem... sem volta.

*****

Helena não encontrou boas condições na estrada e demorou mais do que imaginava para chegar na fazenda de sua avó. Tem boas lembranças de lá, foi onde passou boa parte de sua adolescência, e onde perdeu sua virgindade com os mulatos e primos Sebastião e Gregório. Tem boas memórias deles e não tão boas da Penha, noiva de Sebastião, que depois que a comeu não quis saber mais da boceta dela.

“A negrinha ficou uma fera comigo”

Helena se diverte lembrando dela e suas irmãs, Tina e Tonia e de seus maridos quando tentaram a pegar na Lagoinha para lhe darem uma surra, ela descobriu a tempo e foi lá ao lado da vô e resultou que as irmãs e os maridos, foram expulsos da fazenda pela vovó. Depois, alguns anos mais tarde, Helena voltou, já casada, mas assim mesmo deu umas boas trepadas com Sebastião, já amigado com Penha, e com o primo dele, que na época morava num casebre fora da propriedade da avó.

Helena está a poucos quilómetros da fazenda e está furiosa, pois depois que saiu da estrada e entrou na vicinal para chegar ao seu destino, só encontrou barro e buracos pela frente. Tem de ir à passos de tartaruga para não atolar, entretanto não conseguiu escapar e numa curva as rodas da direita, encontram uma vala e ela ficou atolada. Por mais que tentasse não conseguiu se livrar. Ainda faltam mais de dez quilômetros para a fazenda e o pior é que já está escurecendo e o céu está bastante nublado. Que merda! O que fazer? Por sorte viu ao longe luzes, deve ser de sitiantes, ou aguma cabana de caçadores. Talvez possam a ajudar a tirar o seu carro do atoledo. Trocou os sapatos por botas e entrou pelo descampado em direção a luz que vê. Depois de caminhar um bom pedaço e de cair algumas vezes, percebe que está mais distante do que imaginava. Finalmente, botando os bofes pela boca e toda enlameada, avista a cabana há menos de cem metros e apressa os passos.

Nota que é uma cabana simples, mas de bom tamanho pois tem duas janelas de frente ao lado da porta. E a luz que viu emana das janelas, luz de lampião, mas que na escuridão vai longe. Helena bate à porta e não demora atendem. É um negro grandão que ri ao ver a ruiva toda suja de barro até nos cabelos e no rosto. Depois ele fica sério e pede desculpas, mas é que ela está parecendo mais um espantalho.

- Desculpe, senhor. Mas é que estou indo para a Fazenda Perdoam e o meu carro atolou lá na trilha, será que podem me ajudar?

- Está indo para a Fazenda Perdoam... você conhece a senhora Clarisse Perdoam?

- Sim, ela é minha avó.

- Ah... que bela surpresa! Você então deve ser Helena Perdoam?

- Sim, sou... o senhor me conhece?

- Lógico que sim.... pessoal, venham ver quem está na nossa porta.

Helena vê duas mulheres, também negras e mais um outro homem e sente um calafrio percorrer por todo corpo, pois reconhece Tina e Tonha e os homens, que agora sabe, são seus maridos. São eles e mais Penha, que tentaram a atacar na Lagoinha e foram expulsos pela vó Clarisse.

- Vejam só... que não é a vadia da Lena... que gosta de foder com os homens das outras! Olhe pra ela Tonha.... toda imunda. Veio sozinha ou está com a vovozinha para nos foder?

Helena vê os quatro e sente que nada de bom pode esperar deles e com medo, diz que veio com o marido, que ele está esperando lá no carro.

- Ué... se é assim por que ele deixou você vir pedir ajuda e não ele? Você não perdeu essa mania de mentir e tentar enganar, não é, ruiva safada?

Helena fica muda e lentamente tenta recuar, mas é segura pelos braços por Tina e com ajuda do marido é puxada para dentro da cabana e quando tenta se segurar com ambas as mãos nas laterais da porta, o negro lhe desfere um potente soco que a atinge pouco acima da orelha e ela apaga na hora.

*****

Helena acorda com forte dor na cabeça, na região onde fora atingida. Logo percebe que está nua, com os braços presos acima da cabeça a uma viga do teto. Logo que desperta escuta a voz de um dos negros, que se lembra deve ser o marido de Tina e isso se confirma, quando ele avisa à mulher;

- Tina a ruiva peituda acordou.

Ela vê Tina, Tonha, Antonio e Luiz, se aproximando de onde está pendurada pelos pulsos, com os pés só tocando o piso com os dedos, e é Tina que fala:

- Lena, desta vez tu não tem escapatório. Veio cair em nossas mãos pelos próprios pés e perca a esperança de que venham te tirar da gente. Tonho e Lu já trataram de esconder teu carro e sabe de uma coisa. Tuas roupas de granfina, eu e Tonha é que vamos usar, certo de que aqui no mato, só o nossos homens possam nos ver. Tu não vais necessitar delas. Ruiva rabuda.

- Vocês vão pagar bem caro por isso, vão para a cadeia, os quatro!

- Acho que não, ruiva, quando a gente se cansar de brincar com tu, vamos te colocar dentro de uma caixa, fechar a tampa com pregos e te enterrar ali atrás e ninguém vai saber de tu nunca mais. Tu vai foder com o diabo e nunca mais com homem de mulher nenhuma, puta de merda!

Helena dá um grito e se contorce quando sente Tonho a penetrar por trás e Luiz pela boceta numa dupla penetração enquanto mordem seu pescoço e ombros como se vampiros fossem sugando o sangue que escorre das dentadas. Ela desmaia, mais de terror, do que da DP ou das mordidas, pois sabe que eles pretendem a enterrar viva e isso é tão diabólico e aterrorizante, que ela não pode nem na sua plena consciência conceber tal absurdo. Depois de Luiz e Tonho ficarem quase cinquenta minutos no cruel estupro, eles, enormes, ficam de joelhos, um por trás, outro pela frente. Então com horror, Helena os sente chupar sua boceta e seu ânus. Tonho trabalha no seu cu, beijando, lambendo e enterrando a ponta da língua áspera como lixa dentro do seu cu, enquanto Luiz chupa seus fluídos vaginais e dá leves mordidas no clitóris.

Helena os odeia por isso, mas não pode se furtar de sentir enorme prazer, mesmo fazendo de tudo para evitar, aos poucos sucumbi e os orgasmos vem, um após outro e eles ficam ali, bebendo e rindo, por muitas horas, só parando os duplos e intermináveis boquetes, por poucos minutos de cada vez. Depois, já com o dia claro, as duas negras, suas mulheres, se aproximam e com finas varetas de bambu, começam a açoitar seu belo corpo, que apesar de ter 35 anos, ainda se mantém firme com tudo “encima”, graças aos cuidados com que vaidosa e zelosa se cuida.

Tonha e Tina, vingativas que são, deixam em pouco mais de 40 minutos, cada pedacinho do corpo de Helena, cobertos de vincos vermelhos e a deixam presas pelos pulsos durante o restante do dia, agoniando em dores e com terror de saber que seria enterrada viva. No dia seguinte, por volta das 12 horas, eles vieram até ela e mesmo com Helena implorando, a colocam dentro de um improvisado caixote, em que por seus 1,75 m. ficou muito pequeno para o seu tamanho. Aos berros, podendo ver alguma luz em sua volta, graças as aberturas entre uma e outra tábua, percebia que estavam a conduzindo dentro de um carrinho de mão, para longe da cabana e com o sol forte, ao redor, só se podia ouvir a enxada e a pá, cavando e retirando a terra do que será a cova dela e os seus berros de terror, se podia ouvir ao longe.


***** *****

- Tu tá escutando, Zeca? Achu qui é berro de mué! O que tu achas, omi?

- Tu tá, certo, cumpradi.... tão esfulando a cuitada ou então é cabrita sangrando. Di qualquer modi, si mué ou cabrita, vamus lá, puis vamu pegar pra nóis u achadu.

- I si for muito us viventi lá?

- Lasqueira, disdi quantu tu tremi na frenti de viventi? A genti vai cum tudo pra riba di tudo e faz nossa boca di fogo derrubar té difunti e panha a caça delis.

Os dois matutos que vivem nas terras altas da região, invadindo os pequenos sítios e cabanas, matando, estuprando e roubando o que quer que encontram pela frente, se aproximam sorrateiramente de onde vem o berreiro e por trás de algumas pedras, observam o terreno onde Tonho e Luiz, cavam a terra e sentadas por cima de um caixote, duas mulheres negras, já passando dos quarenta, batem com uns paus na caixa e mandam a mué se calar.

- É mué qui berra i tá dentru du caxoti e i eles vão interra a viventi... pelo capeta, qui genti ruim... vamu bota fogo nus omi e pegar as mué di modi fode elas.... são veias i feias, mas tem buraco pra fode.

Tonho leva a mão ao peito e cai morto antes mesmo de ouvir o disparo e Luiz cai dentro do buraco que estava cavando, quase por cima de Tonho. Tina ao ouvir os disparos, ergue a garrucha que tinha ao lado e aponta para os homens que se aproximam com as espingardas de caça em riste. Ela nem teve tempo de armar e já estava levando a mão ao peito com o tiro certeiro de Zeca. Tonha tenta correr, mas cai fulminada com outro disparo.

- Cumpradi num era pra nois levar as mué ?

- Era sim Leleco, mas a danada tava querendo dispará em nois, tive di mata ela.

- I tu qui atirou na qui corria, pru que?

- É mania, caça qui corri, chama chumbo, num é?

- Mas inda tem a mué qui ta dentru du coxote,

Leleco e Zeca, logo tratam de retirar a tampa da caixa de madeira e ao verem o corpo nu todo dobrado de Helena, a olham com os olhos do tamanho de pires de tão surpresos.

- Olhi, cumpradi é mué branquela cum cabelos de fogo e tá pelada!!!!

- I tá lanhada de porrreti ! Vamu leva... nu caxoti pra cabana.... cumida di luxi pra nois!

Helena, não pode entender muito bem o que estava acontecendo. Ouviu os tiros, alguns gritos, correria e depois, o que seria seu caixão ser aberto e dois homens barbudos e depois tudo se apagou. O estresse de quase ser enterrada viva foi demais para ela.

Helena abriu os olhos e viu os barbudos, um baixinho de 1,60m e o outro um pouco maior, no máximo 1,65. De qualquer modo baixos se comparados com os seus 1,75m. Estava deitada nua sobre um monte de folhas secas amontoadas num canto do que deveria ser uma caverna, uma gruta, pois em lugar de paredes, via por todos os lados, formação rochosa. Se olhou e viu na brancura de sua pele lanhadas dezenas de vincos vermelhos que ardia como fogo.

Se ergueu e sentada e perguntou a eles: Quem são vocês? Por que me bateram e me deixaram tão marcada assim?

- Oi mué, tu tá doida? Num fumus nois a ti bater. Foram os negritudes qui nois matamos.... iam ti interrar viva num caxote e nois ti salvamus.

- Onde estão minhas roupas? Quero me vestir?

- Num sabemum nadinha di nada di roupas, tu tava pelada nu caxote. Conti pra nois u qui ocorreu cum tu pra us negros querer te matar?

- Que negros? Não sei...não me lembro de nada! Onde e quando vocês me encontraram? Onde é que estou? Isto aqui é uma gruta?

- Tu num si lembra di nada, mué?

- Não....não.... nem sei meu nome.... está tudo confuso em minha mente!!!

- Mior assim, tu agora ser mué de nois. Vamus passar sucos di ervas du mato em tu e logo isso tudo em tu vai sumir e aí a genti podi muntar em tu.

- Façam logo esse tal de suco de ervas, pois isso queima muito.

*****

A mente de Helena, sob o horror de saber que iria ser enterrada viva, apagou esta horrenda lembrança, entretanto também sumiu toda sua personalidade e ela agora, podemos dizer, é um livro em branco, onde tudo pode ser inserido. Ser mulher dos dois “bichos do mato”, foi o primeiro novo item gravado em sua mente. A gruta onde eles moravam, passou a ser a sua casa. O nome: “Mué”, seria o seu.

Quatro semanas depois

Mué vestindo uma espécie de tanga feita de pele de bicho, apesar de mal curtida, serve para cobrir suas carnudas nádegas e é essa a única vestimenta que cobre seu corpo, pois seus formosos e firmes seios pouco balançam quando está a trote para pegar o veado que Leleco derrubou com um só tiro. Ela com maior facilidade arrasta o bicho da moita onde ele caiu e diz, eufórica para seus companheiros de caça;

- Venham me ajudar, apesar de ser filhote, vamos ter carne boa por dois dias. Aviso desde agora, a pele é minha. Quero emendar com a outra que tenho lá na gruta para fazer uma roupa mais comprida,

- pru modi tu querer tapar suas belezuras, mué?

- Oh homem burro! Para cobrir minhas coxas e as proteger dos espinhos e galhos. Veja como elas estão, todas fodidas?

Zeca e Leleco, fora da gruta que serve de abrigo para os três, abrem a barriga da caça e com perícia separam e jogam fora as tripas do bicho e cortam a carne para torrar em cima da fogueira, será a comida de hoje à noite e o resto para esfumaçar para ser comida durante o dia seguinte.

Depois, de barriga cheia, Mué desce até a beira do riacho e usa as mãos em concha para saciar a sede e se limpar, suas mãos, rosto e peito estão imundos de carne e da gordura que escorreu enquanto devorava a carne usando somente as mãos e um facão. Depois ela volta e vai se deitar na sua cama de folhas secas.

- Mué, quem tu quer hoje pra drumi com tu? Eu ou Zeca?

- Quero os dois hoje, mas nada de comer o meu rabo ou a boceta, Hoje quero que só me lambem e chupem cada pedacinho de mim. Quero língua e boca no meu cu e na minha boceta.

- Mas Mué, assim nois só vai ficar com o bicho duro! Não dá pra tu dexa a genti ti fude?

- Está bem, vou deixar, mas só no meu cu, na boceta nestes dias não dá, senão posso ficar buchuda de vocês. É uma lástima que você dois tenham pênis tão pequenos, nem fazem cócegas em mim.

Helena usa este argumento, pois seus dois homens, quando a fodem com seus projetos de pênis, não a satisfazem, pois parecem galos. Sobem nela, dão duas bombadas, gozam e pulam fora,

Helena geme e se delicia com a boca de Zeca chupando suas carnes. Ela o ensinou como devia fazer, uma vez que o bicho do mato nem isso sabia fazer direito. Agora ele sabe que tem de chupar o pequeno monte no topo da boceta, o clitóris e colocar a língua bem fundo entre suas carnes. Ele aprendeu direitinho, mais ainda falta muito pra ser um entendido no assunto. Mas Helena tem esperança de que um dia ele possa se tornar um bom chupador de boceta.

Mas agora, ela está quase chegando ao “topo” com Zeca chupando seu clitóris, ainda mais que tem Leleco lambendo e empurrando a ponta da língua no seu cu e isso a faz “uivar” como uma loba, quando um orgasmo a toma de assalto.

Depois de dois deliciosos orgasmos, Helena para satisfazer os seus dois homenzinhos, fica de quatro e diz:

- Leleco, venha você primeiro. Pode comer o meu rabo, pelo tempo que estiver com vontade. Depois é a tua vez, Zeca.

*****

Dois meses mais tarde

No escritório central do Grupo Empresarial Noronha & Irmãos, estão reunidos os irmãos Noronha, Dirceu, Fernando e Lineu e Abelardo, o chefe Geral da Área de contabilidade do grupo. Mas hoje ele está na reunião, não como funcionário da empresa, mas como marido e pai de Helena e Leticia, respectivamente. Dirceu, como amante de Helena e Fernando como amante de Letícia. Abelardo ainda tem um grande segredo, que só quem sabe é Dirceu, Abelardo tem um caso incestuoso com a própria filha, Letícia.

Todos estão pesarosos e desolados, com o desaparecimento misterioso de Helena e Letícia. Já transcorridos pouco mais de três meses e de todo esforço das autoridades policiais e de todo o pessoal da área de segurança se empenharem ao máximo na buscas das duas, nenhuma pista da localização delas foi obtida.

- Não podemos desistir. Vou contratar uma empresa especializada de segurança de renome para que ponha seus homens em campo em buscas delas. São detetives experientes e meticulosos que não desistam nunca.

- Mas Dirceu, isso vai custar uma fortuna para a empresa!

- Fernando, se você não está interessado em saber o que aconteceu com Leticia, eu estou, com ela e com Helena. Não se preocupe irmão, eu usarei recursos meus e não da empresa.

- Mano, pode contar comigo, eu também ajudo em qualquer que seja o custo. Como sabem, eu tenho grande apreço por Letícia e pela senhora Helena.

- Obrigado, Lineu. Eu sabia que podia contar com você, mano.

- Espere aí, Dirceu.... eu tenho também muito interesse em saber o que aconteceu com Letícia. Pode contar com minha ajuda, irmão.

A secretária de Dirceu, entra na sala de reunião e fala algo junto a Dirceu.

- Irmãos, senhor Abelardo. Como sabem nossos pais, conheceram Helena e desde então cultivam grande amizade por ela. Então papai ligou agora mesmo para a gente, dizendo que quer, ou melhor, exigindo que o Grupo faça todo o possível para encontrar Helene e sua filha, que gaste o que for necessário nesta tarefa.

- Que gentiliza dos seus pais! Eu me sinto mais esperançosos que minha esposa e filha possam ser encontradas.

- Eu também, senhor Abelardo....espero isso com muita fé.

- Obrigado, senhor Dirceu.

Dos quatro homens em volta da mesa de reunião, só um não se sente muito confortável. Fernando sabe perfeitamente (pensa que sabe) a localização da jovem Letícia, sua ex amante e, uma pontada de arrependimento sonda o seu duro coração, pois é o responsável pelo seu sumiço.

*****

Três meses antes

Fernando está transfigurado, o ciúme e o ódio corroem seu coração. Ele não aceita que Letícia tenha feito sexo com seu irmão. Ele a agride brutalmente e lhe diz que não a quer mais como sua mulher, mas que não ficará livre para foder com o irmão. A decisão que toma, movido pela raiva é radical, que vá para um club de sado-masoquismo e que lá permanecerá como prisioneiras das taras de alguns dos sócios, que não respeitam nenhuma das normas que regem este tipo de clube.

“você vai fazer uma longa viagem... sem volta”. Diz Fernando para Letícia.

Ele a mantém dopada por quase 48 horas, até a entregar aos dois homens, que a seu pedido vieram buscar a “encomenda”. Inconsciente e enrolada em uma manta, Letícia é conduzida no porta-malas de um carro.

Os homens que vieram buscar Letícia são simples empregados dos responsáveis pelo clube. Por conta própria decidem que vão comer a mulher primeiro e só depois fazer a entrega da “encomenda”. Eles mudam de rumo e se dirigem para um pequeno casebre onde Leon e Edgar residem, quando estão de folga. É um local ideal para levarem a jovem, nas redondezas da Vila do Gato do Mato, uns 40 km do clube de sadomasoquismo, que tem o nome enganador de “Clube do Amor”.

Na casa pequena com três cômodos, sala/cozinha num mesmo ambiente, banheiro e um quarto, Letícia é “desempacotada” e nua é estendida sobre uma das camas e amarrada pelos pulsos ao estrado ainda estando drogada, Edgar é o primeiro a estuprar e o faz se deliciando com beijos, lambidas e chupões em todo seu jovem corpo e só depois é que a penetra. Quando desperta, é que o sente todo enterrado em sua bunda. Fica confusa não sabendo onde está e só sente um membro entrando e saindo de seu reto enquanto mão envolvem seus seios, os amassando forte. Não sabe quem é o homem que a está a sodomizar. Deve se um do tal club de sadomasoquismo que Fernando disse que a mandaria. Ela está muito confusa, pois ficou muitas horas sob efeito das drogas. Tem o corpo bastante dolorido e não sente nada enquanto o homem a violenta. Edgar ao perceber que a mulher está desperta se entusiasma, pois prefere assim, ela não sendo uma boneca inerte, sem reação.

Ele fica por muito tempo estuprando Letícia, mas estranha a passividade dela, que não mostra nenhuma reação e isso o irrita e solta seus braços das amarras, esperando que com isso ela venha esboçar alguma reação.

Mas o que se passa na mente da jovem é a tremenda desilusão que sofreu com a atitude de Fernando. Sabia que ele era um pouco “estranho”, mas não a tal ponto de a tentar assassinar e de a encaminhar para destino tão terrível, como prisioneira nas mãos de sádicos e agora que está aqui, no meio desta gente, sabe que só pode esperar o pior e que de nada adiantará se rebelar. Isso se confirma, pois tão logo o homem que está a estuprar, se retira, outro vem e é ainda mais rude, a machucando enquanto a violenta com fortes chupões e dentadas, que deixam marcas dos dentes em suas partes mais sensíveis.

Só depois de sofrer dupla penetração e com troca de conversa durante o ato, é que ela começa a perceber que não está no tal club e sim nas mãos dos homens que teriam a missão de a levar para lá.

- Leon, esta loirinha é super gostosa, que tal nós não a levar pros homens e ficar com ela pra gente?

- To com tu, cara.... ficamos com o carro e a mulher deles e picamos a mula. Aqueles velhotes não têm peito pra vir atrás da gente.

- Arrumamos outro emprego longe daqui e levamos esta gostosa com a gente.

Se ela não está no club e sim nas mãos destes dois, que não demonstram muto inteligência, mais tarde ou mais cedo, conseguirá escapar deles. Leticia imagina deste modo.

*****

Há três dias Letícia sofre seguidos estupros de Edgar e Leon, com eles se revezando. Nos momentos que não estão a violentando, permitem que vá ao minúsculo banheiro, onde pode usar o cano que serve como chuveiro. O que lhe dão de comer é carne tostado no pequeno fogão a lenha e nada mais.

cinco semanas antes

Helena está deitada sobre um monte de folhas secas, gemendo de prazer com Leleco chupando sua boceta e apesar da incompetência dele em fazer um boquete, ela em pouco tempo explode em um violento orgasmo. Depois ele implora para a foder pelo cu e ela apenas se vira e lhe diz que não demore muito, pois está cansada e quer dormir. Deitada de costas, tem o “bicho do mato” com o pau pequeno, que até parece ser um dedo, se movendo muito rápido no seu reto. Em um par de minutos ele goza e a enche com seu sémen e sai de cima dela.

Zeca se aproxima querendo trepar com ela também.

- Mué, eu também quero te foder, você deixa?

- Não, homem, como falei para o Leleco estou muito cansada e quero dormir.

Realmente algo está acontecendo com ela. Sua mente parece estar flutuando tendo lembranças, como se em um sonho, vê rosto de dois homens que a chamam, um de cabelos brancos e o outro bem mais novo, com cabelos pretos e eles a chamam de Helena. Vê ainda, uma jovem muito bonita e ela está sofrendo e chorando e a chama de mãe. Durante toda a noite, tudo isso lhe vem à mente. São lembrança tão forte, que súbito, ela se levanta, e olha para os dois homens, dormindo sobre palhas ao seu lado e grita, chorando, Helena, Helena, meu nome é Helena!!! Zeca e Leleco, acordam assustados, olham para a Mué, que está os olhando com o rosto banhado e lágrimas.

- Qui foi isso, Mué? Tá cum lombriga, dor de barriga ou o que?

- Não é nada disso, rapazes... recuperei minha memória, me lembro quem sou e o que aconteceu comigo! Meu nome é Helena e sei que vocês me salvaram de uma morte horrível, ser enterrada viva. Pelo que serei eternamente grata a vocês. Mas eu tenho de ir embora. Procurar minha família.

- Então Mué vai deixar nós?

- Sinto, mas este não é o meu mundo. Mas o tempo que passei aqui, aprendi muitas coisas, aprendi que o dinheiro não é tudo na vida e o que mais vale é viver a vida com o que ela nos oferece e tentar ser feliz. Eu tenho que ir e peço que me deixem partir.

- Se Mué quer ir, que vá, mas nós não vamô ti levar. Se Mué seguir trilha do Rio Corredor, vai chegar na Vila Boca do Rio e lá falar qui quer ir pra tua casa.

Algumas horas depois

Helena está descendo a montanha, sempre, quando possível, ficar perto das margens do rio como Leleco disse. A bela Helena de meses atrás, está irreconhecível, mas ela não se importa com isso, só quer chegar aonde possa usar um telefone para se comunicar com o escritório da empresa onde Fernando e Miguel trabalham. Marido e amante devem estar preocupados com o sumiço dela, como também sua filha Letícia. Mas há um contratempo, a noite está chegando e ela ainda não vê sinais da tal vila. Ela cobre seu corpo com estreitas peles mal curtidas dos animais que Zeca, Leleco e “Mué” caçavam na densa floresta do alto do complexos das serras altas. Uma faixa na altura do peito, escondem seus seios e outra, pendurada na altura do umbigo cobrem suas genitálias. Como calçado, grossas camadas de peles cobrem seus pés, amarradas no tornozelos com algumas tiras, igualmente de peles. Mas não é somente o que a cobre que a faz parecer uma “mulher das cavernas”, seus loiros cabelos, que descem dois palmos do pescoço, se parecem mais com cipós de tão sujos e embaraçados, além disso, sua pele, antes tão branca e macia, está “curtida” pelo Sol, desde o rosto até as pernas, que apresentam cicatrizes dos espinhos e das quedas que levou, no seu tempo de “caçadora intrépida” na floresta densa onde vivia.

Como aprendeu com os “bichos do mato”, se a noite o pega na mata, nunca fique no chão, suba “pra ripa” de uma árvore e “vê se num tem cobra” então fique lá até o Sol chegar. Foi o que Helena fez, procurou por um tronco em que pudesse galgar e entre dois galhos em “forquilha se empoleirou e segura, lá passou a noite, entretanto pouco conseguiu dormir, com medo de cobra, pois alguns tipos, rastejam pelos troncos. Comeu um pedaço de carne torrada e bebeu um pouco de água, para economizar o que levava, pois não tinha ciência de quanto tempo ainda teria de caminhar até o seu destino. No amanhecer do dia seguinte, Helena não pode continuar seguindo a trilha do rio, pois algumas elevações do terreno não permitem.

Na tentativa de as contornar se afastou das margens e não a encontrou novamente. Se viu perdida na imensidão do terreno árido, sem viva alma para a orientar. Mas Helena ainda tinha esperança de que conseguiria encontrar alguém que a ajudasse. Tinha de continuar andando, agora num terreno sem muita vegetação, o que facilitava sua caminhada.

*****

Letícia espera uma oportunidade para escapar e ela surge quando Edgar está sozinho. Ela pediu para ir ao banheiro, dizendo que queria fazer o número dois. Ele disse que fosse sozinha pois ele estava torrando carne, pois estava com fome. Era o momento que tanto esperava, escapar do cativeiro e foi o que tentou fazer. Entrou na casinha e quando Edgar que estava a vigiando da porta, percebeu que ela foi fazer o que disse, retornou para olhar a carne no fogão. Leticia que o vigiava quando percebeu isso, saiu em disparada, se enfurnando pelo matagal. Ela sabia que conseguisse se afastar bastante seria muito difícil que ele a encontrasse, pois a mata é muito fechada. Ela não parou um só instante, mesmo exausta e respirando com extrema dificuldade, o medo de ser encontrada por eles, lhe dava energia suficiente para continuar a avançar. Já estava escurecendo quando conseguiu sair da floresta e se viu em uma vasta planície. Caminhou mais um pouco e numa pequena elevação do terreno, sem forças para continuar, deitou-se no chão e num instante, sob a luz da lua que estava surgindo tímida, Letícia dormiu.

Acordou com o calor do sol, com sede e fome. Não sabendo o rumo a seguir, mesmo assim escolhe seguir em frente. Tinha que continuar andando, agora num terreno sem muita vegetação, o que facilitava sua caminhada. Muito tempo depois, com o Sol se escondendo por trás de densas nuvens, exausta se encostou numa grande pedra e foi quando avistou ao longe um vulto. Não dava para saber se homem ou mulher, mas quem quer que fosse vinha se aproximando. Com receio, Letícia se encolheu por trás da pedra, esperando não ser vista. Mas logo pensou que a pessoa podia a ajudar e decidiu se expor.

Letícia tremeu de medo quando pode ver que era uma mulher que vinha em sua direção. Seu temor se justificava, pois a mulher mais se semelhava com uma aborígine, vestida somente com pele de bichos, até os pés estavam envoltos em peles. Seus cabelos mais se pareciam com cipós.

Helena, mesmo de longe pode ver a mulher e esperançosa, decidiu pedir ajuda a ela. Se estava ali, devia ser moradora da região. Entretanto, estranhou quando a viu se esconder por trás de uma pedra. Mas ponderou, que a coitada devia estar assustada com a sua aparência, que sabia não era nada convidativa. Então resolveu se aproximar da mulher lentamente e estendendo as mãos, em um sinal de paz, assim pensou. Deu certo pois a mulher se mostrou e ...... Helena então deu um enorme grito e correu em direção da mulher, que de assustou e disparou, fugindo dela.

Letícia quando viu aquela estranha figura vindo em sua direção, com as mãos estendidas e gritando, logo imaginou que seria atacada e correu tentando evitar ser pega, mas infelizmente tropeçou e rolou no chão pedroso e se encolheu toda quando a estranha figura, com as mãos estendidas a abraçou e então ela pode entender o que ela gritava:

- Minha filha, Letícia... minha filha!

*****

Por uma estranha brincadeira do destino, mãe e filha, Helena e Letícia, ambas fugindo das armadilhas, que o próprio destino armou para as duas, se encontraram em meio a uma grande planície. A possibilidade de isso acontecer seria a mesma que encontrar uma agulha num monte de palhas. Mas o fato é que isso ocorreu.

O Sol já se escondia no horizonte, quando elas terminaram de contar, cada qual, seu próprio drama. Helena ficou horrorizada com o que Fernando foi capaz de fazer com sua filha. Letícia ficou sabendo que sua mãe quase foi enterrada viva e que seus desafetos foram mortos e de como ela viveu neste tempo todo com amnésia, com os dois matutos, que a salvaram e que quando recuperou a memória, eles a deixaram ir embora.

- Mãe, você está parecendo um bicho. Nem sei como pode viver este tempo todo, como uma selvagem.

- Pois é, filha, encontrei gente má, muito perversa, mas encontrei também gente boa. Dois homens que vivem reclusos da civilização, mas que me ensinaram que podemos viver sem nenhum recurso da vida moderna da civilização. Veja o meu caso, como aprendi a viver com o que a terra me oferecia.

- Filha, Leleco e Zeca informaram que tem um lugarejo nesta região, uma vila e que eu devia seguir o rio para chegar lá, mas não deu para seguir pelo rio, pois o terreno é montanhoso em torno das margens e eu me perdi e não sei como o encontrar.

- Mãe, se é assim, vamos continuar andando em direção daquelas montanhas acolá, pois é por onde o rio deve estar, depois da depressão do terreno.

- Papai e Dirceu devem estar preocupadíssimos com o nosso sumiço. Quem não deve ficar muito contente é Fernando, isso se conseguirmos voltar para casa.

- Tenha fé, filha, vamos conseguir, sim. Já está escurecendo, é melhor descansar durante a noite. Eu estou exausta.

*****

Helena e Letícia, usaram a proteção da pedra e se deitaram abraçadas, e em pouco tempo estão dormindo, apesar da sede, fome e do frio da noite, mas o cansaço as venceu. Ao raiar do dia elas recomeçam a caminhada e mais uma vez o destino age a favor delas, pois depois de muito andar, no topo de uma elevação do terreno, elas avistam o tão procurado Rio Corredor. Quase que rolando encosta abaixo, elas chegam as margens cobertas de limo e poças. Sem pensar em nada, elas se jogam na água “de corpo e alma” e ao mesmo tempo que se fartam de tanto beber, refrescam o corpo suado e sujo. Principalmente Helena, que não se lava faz “um século”.

- Mãe, seus lindos cabelos de antes, estão arruinados. Aconselho que quando retornarmos para casa, você os corte bem baixinho, pois o que estou vendo agora, ele com fios grossos e quebradiços, acho que não podem se recuperar.

- Minha filha, isto é o menor dos meus problemas, veja como está o meu corpo. Vou passar um ano para recuperar a pele de antes e não parecer a de um trabalhador de estrada, depois de pavimentar 100 km.

- Não se preocupe, mamãe, eu a ajudarei e logo voltarás a ser a bela Helena que tanto encanta os homens.

- Hoje, se qualquer um me visse, fugiriam como o diabo foge da cruz.

- Não exagere, mãe, não é tanto assim.... só um pouco, se passar lixa grossa tudo se resolve.... ha ha ha ha ha ha.

- Ainda fazes piada, filha!

Depois de se divertirem, agora revigoradas, Helena e Letícia, reiniciam a caminhada, agora procurando sempre que possível não se afastar do rio, pois é como podem encontrar a vila que Leleco e Zeca indicaram.

Já está começando a escurecer, quando avistam os primeiros sinais que estão no rumo certo. Bem ao longe, percebem fumaça subindo por trás de uma curva fechada do rio, logo que avançam pouco mais, encantadas veem uma casa, uma casa e duas canoas na margem. Deve ser residência de pescadores.

A passos apressados e ansiosas e ao mesmo tempo nervosas, elas avançam, só tendo em mente pedir ajuda aos possíveis moradores, principalmente em poder saciar a fome, pois a mais de três dias, não comem absolutamente nada. A menos de trezentos metros, podem ver, alguns vultos que param o que estão fazendo e ficam olhando para elas, ainda sem poderem identificar quem são os que se aproximam.

São cinco pessoas, elas já mais próximas podem identificar, quatro mulheres e um homem. É uma família, Letícia fala para Helena, que tem melhor vista que a mãe:

- Filhas, pai e mãe.

Letícia está certa, o pescador Antero e sua esposa, Nádia, ao lado de suas filhas adolescentes, agora podem ver que são duas mulheres que estão chegando, vindo margeando o Corredor. Pelo que parecem são gente que vivem nas montanhas, fala Nádia para o marido, pelo que estão vestindo.

- Mulher, acho que estão necessitando de ajuda, vejam como caminham, meio que tropicando.

Isto se mostra certo, quando a menos de cinquenta metros, a mulher mais jovem, vestindo roupas enfarrapadas, tropeça e ia caindo se a outra mulher, vestindo estranhas roupas de pele de bicho, não a amparasse.

As três jovens, as filhas do casal de pescadores, sem mesmo esperar qualquer ordem dos pais, correm em ajuda das duas estranhas figuras, pois deslumbram que elas estão no limite de suas forças.

*****

Elas ajudam as duas estranhas, que pelo visto não são gente das montanhas, mas desgarradas perdidas neste mundão, necessitando de ajuda, pois se mostram cambembes, tropeçando nas próprias pernas. Isso se torna evidente quando a mulher mais velha, que mais se parece com um bicho, lhes fala, pedindo ajuda, principalmente comida, pois diz, estão sem comer há dias.

Sem pedir maiores explicações, Antero e sua esposa, Nádia, com ajuda das filhas, levam Helena e Letícia para dentro de casa e as colocam sentadas em bancos de madeira, em torno de uma mesa de madeira crua e a primeira que lhes oferecem é água, elas bebem com gula. O pirão d’água e peixe grelhado, elas devoram num instante e repetem, usando o garfo e as mãos, demostrando o quão grande é a fome das duas.

Letícia, exausta, depois de “devorar” a comida, não resiste e com as mãos apoiadas no rosto, se inclina sobre a mesa e dorme, tão extenuada está. Cabe a Helena, explicar à perplexa família o drama das duas, dizendo que são mãe e filha e que ambas foram sequestradas e mantidas em cativeiros, mas por grupos deferentes e que quando fugiram, por obra do destino, se encontraram no platô das terras altas e se perderam.

Durante o restante do dia e toda noite, mão e filha estendidas em esteiras dormiram o sono dos justos. No dia seguinte, já mais senhoras de si, explicaram à família que são moradores da capital e que suas famílias devem estar preocupadas com o sumiço delas por tantos meses. Perguntam o senhor Antero se tem algum modo de os avisar ondem estão.

- Senhora, só lá vila Boca do Rio, lá tem um o cabo Medeiros que tem rádio pra falar com a cidade Santa Rita de Cassia e lá eles podem avisar à capital. Sei que é um pouco complicado, mas é o único jeito,

- Não faz mal, senhor Antero, o importante é que nosso pessoal seja avisado. Seria possível o senhor levar um bilhete meu ao tal cabo Medeiros? Garanto que nos fizer esse favor, não ir se arrepender.

- Eu! Posso sim, dona, é fazer o bilhete, que eu embarco na minha canoa!

O bilhete que Helena escreveu, numa folha de papel do caderno de uma das filhas do casal, dizia:

“Ao senhor Abelardo Alvim Albuquerque Linhares e senhor Lineu Noronha do Grupo Empresarial Noronha & Irmãos. Eu e Letícia, estamos os esperando. Venham nos buscar, por favor. Estamos na casa da família do pescador senhor Antero, as margens do Rio corredor, distante da vila Boca do Rio, 10 km aproximadamente. Município de Santa Rita de Cassia. Ficamos à espera. Helena de Almeida Albuquerque Linhares e Leticia de Almeida Albuquerque Linhares”

Ela fez questão de destacar o nome do grupo empresarial dos Noronha, poi ele é conhecido no país inteiro e assim tinha certeza de que seu bilhete chegaria nas mãos dos seus destinatários.

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Abelardo chegou cedo ao escritório, pois desde o sumiço de sua esposa e filha, há quase seis meses, só vivia para o trabalho, com a tristeza profunda o corroendo por dentro. O mesmo acontecia com Dirceu.

Um mensageiro chegou à sede do Grupo, levando dois bilhetes, um para o senhor Dirceu e outro para o senhor Abelardo, com o mesmo teor:

Abelardo abriu o bilhete e de imediato reconheceu a letra de Helena e com coração disparado, o leu. Deu um grito tão alto de repercutiu em todo complexo de escritórios da Central e correu como um louco em direção do escritório do seu chefe, Dirceu, que levou um grande susto quando o viu chegar, espavorido, passando por suas secretárias e, sem se fazer anunciar.

- Que é isso, homem! O que aconteceu?

- Dirceu.... você recebeu um bilhete?

- Sim, está aqui na caixa de entrada, com um mundo de outras correspondências, porque perguntas, Abelardo?

- Leia o bilhete agora, Dirceu!

Foi a vez do velhote pular de alegria, como se fosse um menino. Sua euforia chegou até assustar suas três secretárias.

Ele puxou Abelardo pelo braço, exclamando:

“Vamos rapaz”

- Onde Dirceu?

- Alertar a empresa de detetives, as autoridades policiais e ir ao nosso heliporto, pois iremos agora mesmo buscar as nossas meninas! Traga o bilhete, para o piloto saber aonde ir.

*****

Três dias depois que Helena escreveu o bilhete, o mundo parecia vir abaixo nas redondezas da casa da família do pescador Antero. Nada menos que cinco helicópteros, sobrevoavam a região a procura de onde aterrissar. Um do Grupo Noronha, Outros da empresa de detetives, da polícia da capital e dois da mídia, que receberam o furo por meio de um informante policial.

Depois de um milhão de beijos e abraços, as duas foram levadas nos helicópteros pelo marido, pai e amante, isso depois de deixar o aturdido pescador Antero, sua esposa e filhas, com uma bolsa recheada até a boca, com dinheiro.

Mãe e filha foram conduzidas diretamente para uma clínica, mais um dos muitos empreendimentos dos Noronha. Pois era evidente o lastimável estado que ambas se encontravam, principalmente Helena; isso sem o conhecimento dos outros dois Noronha e da mídia.

*****

Cinco meses depois

Helena está em casa, terminando de se arrumar e fala ao marido:

- Abelardo, querido, quando Dirceu chegar o mande entrar e avise que eu não demoro.

- Deixe comigo, amor, e você minha filha não vai sair hoje?

- Não pai, Dirceu hoje, vai estar com mamãe. Amanhã ele será meu, num apartamento que ele comprou no meu nome, bem longe do dela.

-Tua mãe sabe disso, Letícia?

- Mamãe, sabe sim, mas finge que não. Coisa dela, pai.

Minutos depois Abelardo e Letícia estão bebericando uísque quando Helena chega toda faceira. Dá um beijo no marido e na filha e lhes diz que não a esperem, pois depois que Dirceu for trabalhar, ela continuará no apartamento, pois vai esperar a chegada de algumas roupas que tinha encomendado.

- filha, já que vais ficar de bobeira em casa, vamos para o meu quarto, pois estou com enorme tesão.

- É para já, pai, mas hoje só vamos de 69, pois ainda estou naqueles dias.

*****

Depois de muito sexo com Dirceu, o velhote exausto caí no sono. Helena o conhece muito bem e sabe que ele só acordará ao amanhecer. Ela então com todo cuidado, usa o celular e alerta:

- Podes descer Fernando, estou te esperando. Teu irmão só vai acordar com o dia chegando. Teremos tempo de uma boa foda, mas nada de me bater e deixar marcas como tu gostas.

- Sei disso, puta de merda. Mas tu tens de convencer tua filha a voltar a ficar comigo.

- Acho muito difícil, eu desconfio que Letícia tem um amante, só não sei quem ele é, mas um dia juro que vou descobrir. Mas de uma coisa podes ter certeza, para você minha filha não volta nunca mais.

Helena ri com os seus botões, pois ela há muito sabe que sua filha é amante do seu amante. Ela só não sabe que Leticia é amante, também do seu marido.

*****

Deu para vocês, meus leitores, compreender todo a trama acima, ou ficaram perdidos?

FIM


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