os bons de foda: Valentim

Publicado por: perolagp em 19/08/2019
Categoria: Outra
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Recebi o Valentim numa sexta-feira, as 22 horas. Geralmente quando me atrevo a ficar um pouco mais, por necessidade financeira ou por não estar sexualmente satisfeita, costumo agendar no máximo até as vinte.

Eu disse que não, e ele insistiu.

- Não quero que você sente amor, quero te sentir, de ladinho...

Valentim não só sabe do que eu gosto como compartilha desses gostos. Transar de ladinho, como a própria expressão sugere em seu diminutivo, é uma delicinha e só de lembrar me arrepia.

Aconteceu que neste dia, o jeitinho manso do Valentim me deixou excitada a ponto de eu ceder. Eu continuava cansada, mas a proposta me pegara de jeito. E de qualquer maneira, era ele quem estava se voluntariando a me dar prazer e muito provavelmente, não obter cinquenta por cento da minha performance. Antes de confirmar que estava vindo, disse que era por sua conta e risco e ele nem pestanejou. Eu na verdade, não teria nada a fazer no dia seguinte se não escrever e descansar.

Trouxe meu lanche preferido do Mc Donalds e um energético que bebi enquanto ele tomava uma ducha demorada e quente. Eu já o esperava de lado na cama, enrolada numa toalha pequenininha, quando ele se encaixou atrás de mim, o corpo úmido e soltando fumaça pelos poros, causando-me um indicio de arrepio. Continuei bebericando do energético, duvidando da minha capacidade de me sentir excitada aquela altura do dia tanto quanto da capacidade de Valentim de o fazer.

Acontece que eu, no terceiro encontro, havia lhe dado dicas fundamentais para o individuo colado em minha bunda de como me excitar e o mesmo havia iniciado uma exploração impiedosa do conjunto nuca e pescoço. Com a mão em minha cintura, encaixando-me em seu quadril que vai e vêm entre minhas pernas, Valentim distribui mordidas por toda a minha pele. Tento evitar os gemidos mordendo a mim mesma, na pele dos lábios, mas é inevitável e em pouco tempo, estou fazendo isso de me esfregar devagarinho nele. A excitação é grande, mas ainda não venceu o cansaço. E eu me lembro que não preciso vencer nada, só ficar ali, roçando minha pele na dele, e permitindo que traga gemidos longos a cada nova mordida.

Leia este conto na íntegra em meu Blog: www.lepetitpearl.comSou uma fotógrafa, escritora e garota de programa paulistana.

Em meu blog relato atendimentos, conto histórias excitantes que aconteceram ou, que ainda vão acontecer. Converso abertamente sobre sexo, literatura e qualquer outro delírio!
                                


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